Carreira

Mulheres: liderança é solitária e exige autenticidade

Durante o SAS Woman Empowerment Day 2023, a chief of staff do SAS, Michelle Proctor, disse que ter mulheres em posições-chave faz a diferença.

O SAS tem 40% de sua força de trabalho formada por mulheres nos Estados Unidos e 32% na América Latina. O número, conforme assinalou Michelle Proctor, chief of staff, está acima dos 25%, que é porcentual de mulheres na indústria de tecnologia e computação, destacou a executiva ao palestrar no SAS Woman Empowerment Day 2023, nesta quinta-feira (30/03). “O SAS teve, desde seu início, mulheres na liderança e em posições-chave”, enfatizou.

A executiva é responsável pelas operações diárias de 350 recursos globais em pesquisa e desenvolvimento. Graduada em Engenharia Elétrica, Michelle Proctor, iniciou sua carreira na NASA aos 17 anos e hoje faz parte do Conselho da Diversidade da SAS Women’s Initiative Network (WIN) e lidera o programa Women in Analytics (WIA).

“Quando olhamos a quantidade de mulheres se formando versus quantas estão no quadro de funcionários do SAS isso mostra que estamos atraindo e retendo mulheres”, assinalou. Uma das razões, ela acrescentou, são as políticas adotadas que vão de colocar creche na sede a incentivar que mais mulheres queiram assumir cargos de lideranças. O porcentual de mulheres na liderança é de 32%, informou a empresa. Em seu último programa de estágio no Brasil, o SAS optou por preencher mais de 80% das vagas com grupos de diversidade.

Para a diretora da área de soluções de marketing do LinkedIn para a América Latina, Ana Moises, as mulheres falam menos sobre suas carreiras e têm dificuldade em falar em causa própria e de suas realizações de trabalho. Mas compartilhar é preciso e o LinkedIn é uma porta aberta.


“A primeira coisa é estar presente na plataforma, comentar um artigo ou publicar. É importante dizer que aquilo te impactou. As mulheres respondem, querem continuar a conversa”, assinalou. E ela fez um alerta: “esteja lá genuinamente e seja autêntica, como você é, porque senão não é sustentável”.

Ao falar sobre a menor presença feminina na liderança, Ana Moises reconheceu que subir na carreira é um caminho solitário. “Quanto mais você sobe, mais solitária você fica”, ponderou. E foi taxativa: “ser ‘promovida’ pelos colegas, pelos clientes ou pelo time é muito melhor do que ser promovida pelo chefe.

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