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Rio de Janeiro sedia hackaton para área de saúde

A cidade do Rio de Janeiro vai sediar, pela primeira vez, de 26 a 28 de maio, o Hacking Health (HH), movimento global que reúne profissionais das áreas de saúde, tecnologia, design e empreendedorismo em um hackaton para pensar e criar soluções sobre o sistema de saúde. O HH Rio será realizado na Nave do Conhecimento, no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio, e as inscrições, que são gratuitas e estão abertas com vagas limitadas, podem ser feitas no site http://hackinghealth.ca/city/rio-de-janeiro-brazil/.

A iniciativa de trazer o HH Rio é apoiada pelo Laboratório de Engenharia de Software (LES) do Centro Técnico Científico da PUC-Rio, representado por Alex Lucena, CEO da 4H Tecnologia em Saúde (uma spinoff do LES/PUC-Rio), em parceria com o Sebrae e a Prefeitura do Rio de Janeiro. A proposta é reunir, em três dias, especialistas e entusiastas para romper as barreiras na inovação nas áreas de saúde pública, saúde no ambiente de trabalho e saúde no esporte. No HH Rio será possível construir protótipos das ideias elaboradas e apresentá-los para uma banca de especialistas, investidores, parceiros e apoiadores que irão avaliá-los como negócios possíveis de serem desenvolvidos e aplicados na sociedade.

Criado no Canadá em 2012, o Hacking Health está presente em mais de 21 países e já gerou mais de 650 projetos e soluções de melhoria nas condições de saúde nos locais de atuação. O Hacking Health chegou ao Brasil em 2016, com edições já realizadas em Ribeirão Preto (SP), Londrina (PR) e Joinvile (SC). “O HH Rio é mais que uma reunião de empreendedores e especialistas. É uma oportunidade incrível para pessoas se conhecerem, trocarem cartões, pensarem em conjunto e criarem soluções efetivas. Queremos que esta seja uma iniciativa perene e que irá colocar o Rio de Janeiro nos rankings de inovação em saúde do Brasil e do mundo”, conta Lucena.

O evento conta com a parceria do Parque Tecnológico da UFRJ e o Laboratório de Engenharia de Software (LES) do CTC/PUC-Rio, além do apoio das seguintes instituições: MED PUC, Associação Brasileira de Startups de Saúde, Instituto Reação, Instituto D´Or de Ensino e Pesquisa, Escola de Vôlei Bernardinho, Perinatal, Anjos do Brasil, Brain Ventures, ACRio, TI Rio, Herrera &Rosado Advogados, Sesi, Assespro, Rio Soft, CREMERJ, SBIS, Fiocruz, Gávea Angels, CBEXs, Aceleradora Grow+, bunee.io e Consulado Geral do Canadá no Rio.

O primeiro Hacking Health no Brasil ocorreu em 2016 em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e teve como solução vencedora o aplicativo “Super Mãe”, onde as mães ganham pontos ao realizarem rotinas referente à saúde dos filhos que poderão ser trocados por produtos ou descontos em lojas parceiras. Desta forma, a solução atua como uma ferramenta de prevenção de doenças. Além de São Paulo, os estados do Paraná e Santa Catarina já sediaram maratonas do Hacking Health.


Em Londrina (PR), o vencedor do hackathon foi um projeto que criou um dispositivo capaz de medir a inclinação da coluna e cruzar a informação com outros dados, como tempo e indicadores de dor. O objetivo é auxiliar a medicina do trabalho. Na cidade de Joinville, em Santa Catarina, todos os projetos apresentados tiveram como foco a prevenção ou monitoramento do diabetes. O projeto vencedor foi o “Meu pé”, de acompanhamento do paciente por meio de fotos e questionários personalizados.

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