No ano passado, em busca dos 93% de domicílios prontos para receber os sinais digitais na cidade de Rio Verde (GO), teles, tevês, governo e Anatel fizeram ajustes nos parâmetros da pesquisa que mede a preparação dos lares. Apesar da ginástica estatística, a primeira cidade do cronograma teve o desligamento adiado e acabou sofrendo o ‘apagão’ analógico dois meses depois do previsto ainda abaixo da meta: seriam 85% os lares aptos a receber os sinais digitais.
Mas o acordo que valeu para a cidade goiana agora está sendo revisto. As emissoras de televisão temem adotar alguns dos mesmos critérios para o desligamento dos sinais analógicos em Brasília, previsto para 26 de outubro – a data original seria 4 de abril último.
“Há uma proposta de se rever a decisão tomada para a pesquisa de Rio Verde, mas ainda não há uma posição efetiva. A radiodifusão pediu mais tempo para avaliar e fazer uma proposta”, explica o coordenador do grupo de implementação da digitalização, o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone. A próxima reunião para discutir o assunto será em 2 de agosto.
A preocupação das emissoras de televisão é com o critério pelo qual todas as residências que tenham aparelhos de TV de tela fina são contabilizadas como aptas a receber os sinais digitais. Trata-se de uma mudança adotada na pesquisa quando o percentual de lares supostamente preparados em Rio Verde ainda flutuava na casa dos 60%.
Na época, a mudança foi autorizada pelo Gired com a chancela das emissoras de televisão. E o desligamento, como visto, se deu somente em 1º de março, sem que o almejado percentual de 93% tivesse sido atingido. Também aí as emissoras aceitaram proceder com o ‘apagão’ analógico fora da meta. Ressalte-se que as emissoras até sustentaram, então, que as medidas adotadas em Rio Verde seriam extraordinárias, de forma a não estabelecerem um precedente para o resto do cronograma.
Mas também não custa lembrar que pesou na época a interpretação de que os custos para elevar ainda mais o percentual de lares preparados seria superior ao ganho. Não é exatamente uma surpresa, portanto, que as emissoras deem sinais de preocupação com a perda de audiência em uma praça muito mais relevante economicamente.
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Como destaca o professor Silvio Meira, no Brasil onde a desigualdade aumenta, “a gente vai ter que ser muito competente para desenhar serviços que possam ser usados realmente por todo mundo e não só por quem tem acesso à conectividade".
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