Febraban Tech 2023

É impossível ter segurança cibernética sem a Inteligência Artificial

"O criminoso usa a IA, então, as empresas têm de usá-la, principalmente, por causa do déficit de profissionais na área", afirmou o líder de Security da IBM Brasil, Roberto Engler. Segurança zero é o mantra a ser adotado.

Especial Febraban Tech 2023

É impossível ter segurança cibernética sem a Inteligência Artificial, principalmente, com o déficit de profissionais na área de segurança da informação, afirmou o líder de Security da IBM Brasil, Roberto Engler. Segundo ele, a automação e a IA são as ferramentas que permitem aos analistas serem mais escaláveis na mitigação e na resposta aos incidentes de segurança.

“O cibercriminoso usa a Inteligência Artificial. Então, não tem como as empresas não usarem também. É usar a mesma arma para se proteger”, reforçou Engler. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, o líder de Security da IBM Brasil afirmou ainda que segurança zero é quase um estado de espírito.

“Precisamos entender que as pessoas responsáveis pela cibersegurança precisam ser neuróticas com a proteção do ambiente. É saber que foi invadido e agir de forma muito objetiva. O grau do dano está ligado ao tempo que se leva para responder e mitigar o ataque”, salientou.

O grande número de ataques no Brasil é explicado pela baixa maturidade em segurança da informação. “Em países mais maduros, como nos Estados Unidos e na Europa, houve uma redução no número de ataques. O cibercriminoso se parece com o ladrão: prefere invadir uma casa sem proteção e sem cachorro”, exemplifica.

Se o dado é o ativo mais valioso em uma empresa, a proteção dele acontece em um ciclo com seis etapas, enumerou o especialista. O primeiro é a governança, com as linhas da política de segurança; depois o descobrimento dos dados, ou seja, saber se eles são estruturados ou não, se estão na aplicação ou na nuvem. Da descoberta, vai para a proteção. Depois para o compliance, para saber quais informações têm de ser retidas. Em seguida é a etapa da violação de acesso e a última é responder, mitigar e parar um possível ataque o quanto antes. Assistam à entrevista com o líder de Security da IBM Brasil, Roberto Engler.


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