Anatel: Fornecedor que vai substituir a Oi nos serviços essenciais está sendo definido com interventor
Presidente da agência, Carlos Baigorri, acha que o prazo de 30 dias dados pela juíza deverá ser prorrogado. Diz ainda que os recursos de R$ 450 milhões serão usados para garantir serviços essenciais. CINDACTA fica fora dessa conta. e V.tal não tem qualquer obrigação numa eventual falência da Oi.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, informou que está mantendo contatos permanentes com o interventor da Oi, Bruno Rezende, para assegurar a manutenção dos serviços essenciais prestados pela Oi, em especial, os serviços de três dígitos, a interconexão e o serviço de telefonia fixa em 7000 localidades, a maioria com orelhões ainda. Baigorri informou ainda que o prazo de 30 dias dados – e que se encerra em 31 de outubro – é apertado e deverá ser prorrogado.
“Os recursos da garantia – R$ 450 milhões – serão usados para esses serviços. O CINDACTA (serviço de monitoramento do tráfego aéreo) que é um grave problema, não terá como usar esse montante. Vai ter de encontrar uma solução no mercado. Hoje estamos na fase de discutir como será a contratação do fornecedor que vai substituir a Oi, em eventual falência dela. Nós, Ministério das Comunicações e o interventor”, disse Baigorri, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 13/10, após reunião do Conselho Diretor da Anatel.
O presidente da Anatel informou ainda que a V.tal só tem responsabilidade da parte que lhe cabe- que é o transporte para as pontas do STFC. Assim como a Hughes é quem faz o carregamento para os satélites. “A V.tal não tem qualquer responsabilidade a mais em caso de uma eventual falência da Oi”, destacou Baigorri.