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Sem dinheiro e sem pessoas, órgãos federais estão despreparados para a LGPD

Muitos dos encarregados de dados nomeados (DPOs) não sabem qual é a função a ser cumprida, admite o subsecretário de TI do Ministério da Agricultura, Camilo Mussi.

A maior parte das unidades no governo federal não se adequou às regras da Lei Geral de Proteção de Dados, mesmo ela sendo de 2018, admitiu o subsecretário de TI do Ministério da Agricultura, Camilo Mussi, que participou do Tech Gov Fórum Espírito Santo, realizado pela Network Eventos, no dia 08 de maio.

“Os órgãos que estão preparados o fizeram por um trabalho isolado, mas a maior parte precisa de ferramentas, de processos e de pessoas. Falta pessoal preparado para tratar das demandas da LGPD e falta dinheiro para comprar soluções”, observa Mussi. À CDTV, do Convergência Digital, o executivo disse que o DPO ser de fora da área de TI – a maior parte dos órgãos preferiu nomear um servidor ligado à ouvidoria – não é a melhor opção. “Esses servidores não sabem o que um encarregado de dados (DPO) tem de fazer”, ressalta.

Com relação à proibição de uso de ferramentas gratuitas de inteligência artificial, como o ChatGPT, Camilo Mussi diz que proibir não é a alternativa, mas há uma grande preocupação com o vazamento de dados sensíveis. Assista a entrevista com Camilo Mussi, subsecretário de TI do Ministério da Agricultura.

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