Com MVNO na rede da Claro, Deutsche Telekom avança em redes privativas, IoT e M2M
Empresa também se prepara para trazer para o país, as parcerias com a Skylo, Viasat e Sateliot para satélites de baixa órbita. "Nossos planos para o Brasil são relevantes", afirma Daniel Sartori, Head de Conectividade Móvel na Deutsche Telekom Global Business Solutions Brasil.
Com MVNO na rede da Claro, e core próprio localizado na Alemanha, a Deutsche Telekom avança no mercado brasileiro com atenção nas redes privativas 4G, em Internet das Coisas, M2M e na conectividade dos carros conectados, revela Daniel Sartori, Head de Conectividade Móvel na Deutsche Telekom Global Business Solutions Brasil.
Em entrevista ao Convergência Digital, o executivo lembra que, hoje, a Deutsche já fornece eSim para conectar cerca de 200 mil veículos no Brasil, a maior parte deles na BMW (113 mil). No mundo, a operadora conecta mais de 12 milhões de veículos.
“Esse mercado de carro conectado ainda é pequeno no Brasil, mas temos muito para crescer, assim como em Internet das Coisas e M2M. Estamos com projetos para carregadores elétricos automotivos, cidades inteligentes e Smart meetering, com as distribuidoras elétricas. No mundo, a cada conectividade celular, há cinco de IoT. No Brasil esse número ainda é de 1 para 1. Isso só prova que temos muito, muito para avançar”, afirma Sartori.
Segundo ele, a Internet das coisas não aconteceu ainda no volume esperado no Brasil por conta das questões regulatórias e, agora, há também a questão dos impostos, uma vez que a desoneração concedida do Fistel está prevista para terminar em dezembro. “Temos de estender esse benefício para ampliarmos os dispositivos”, detalha.
O mercado de redes não terrestres (NTN) também está na mira. Fora do Brasil, a operadora tem acordos com a Skylo, Viasat e Sateliot. No Brasil, esses acordos ainda não estão valendo, mas vão valer tão logo se tenha um ecossistema mais fortalecido. No mundo, a Deutsche Telekom tem mais de 90 redes privativas 4G, em especial na Europa e nos Estados Unidos, mas aqui no Brasil está começando a trabalhar, muito a partir da MVNO. “Ainda estamos sem contrato, mas negociamos com empresas de mineração, utilities e centros de logística. A busca ainda é pelo 4G. Há uma espera para que o 5G consolide o seu ecossistema”, adianta Daniel Sartori. Assista a íntegra da entrevista com o diretor da Deutsche Telekom.