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Falta de controle faz Bancos Centrais rejeitarem as criptomoedas

As carteiras digitais estão devendo em ideias inovadoras, apontam os especialistas participantes do debate “Consumidor 5.0 x Novos Meios de Pagamentos e Agora?”, realizado no e-Fórum Tecnologia Bancária: O Futuro dos Meios de Pagamento, realizado pela Network Eventos, em parceria com o Convergência Digital, no dia 07 de outubro.

“Falta inovação nas carteiras digitais. É claro que a chegada das teles de forma mais atuante, com os seus milhões de clientes, fará uma mudança, mas tecnologia existe. O que falta é inovação”, afirmou Renata Leite, Head de Finanças da Pipefy do Brasil. Para Mauro Suda, da Accenture, o consumidor tem de ser o centro das aquisições e essa visão exige mudanças que estão acontecendo, mas que ainda precisam ser mais endossadas pelas organizações. “O consumidor 5.0 vai exigir mais. E quem não estiver pronto, vai sofrer”, observa.

Para Gustavo Araújo, cofundador e CEO do Distrito, maior hub digital que reúne mais de 4000 mil fintechs na América Latina, são as fintechs que mais carregam investimento em tecnologia no mundo. “Meios de pagamento reúnem 174 startups na América Latina. É muita empresa nova mexendo com um negócio emergente”, observa. Com relação às criptomoedas – que estão mexendo com o segmento financeiro – o executivo é taxativo: elas são uma ameaça aos Bancos Centrais.

“O BC não pode emitir bitcoin e não pode fazer o controle monetário de uma moeda que não pertence a ele. Mas não tem como: as criptomoedas vão acontecer”, diz. Para Renata Leite, da Pipefy, o momento do setor financeiro exige cada vez mais inovação aberta. A questão é que  50% dos profissionais acreditam que não têm como entregar o que foi acertado. A executiva lembra que a cada três projetos, dois não são entregues. “Esse modelo é extremamente crítico para a área de negócios. A Inovação não pode ficar sob a guarda exclusiva da TI, mas precisa ser também área de negócios”, completa.


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