5G quer a faixa de 600 Mhz, hoje, usada pelas TVs
O 5G vai exigir mais espectro para a oferta dos serviços e o momento é o de acelerar a limpeza de faixas, adverte a 5G Americas. Em abril, a entidade informa que na América Latina foram concedidos para serviços móveis 354,3 MHz em média, cerca de 18,1% da sugestão de espectro pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) para 2020 (1.960 MHz), sugestão realizada antes de considerar a 5G. Para 5G, mais de 13.900 MHz foram identificados de forma agregada, levando em conta faixas acima e abaixo da marca dos 6 GHz.
Esta capacidade está incluída no Release 15 do corpo de padronização 3GPP (3rd Generation Partnership Project), que definirá o primeiro conjunto de padrões da 5G. Entre eles, figuram especificações para a Nova Radio 5G (5G NR), que incluem bandas de espectro distribuídas em dois intervalos amplos: bandas abaixo dos 6 GHz e acima dos 24,25 GHz.
A entidade sugere que é preciso acelerar a limpeza de faixa de tecnologias como a de 600 MHz, usada por canais de televisão, tanto quanto a de 3,5GHz. Neste intervalo, sugere a 5G Americas, existem pelo menos 2.650 MHz que podem ser aproveitadas no futuro para dar capacidade para as redes 5G. Concretamente, bandas como 600 MHz, 24 GHz e 28 GHz têm sido utilizadas para realizar testes da 5G e comtemplam espaços que podem ser harmonizados para uso como algumas das primeiras bandas 5G.
No entanto,adverte a 5G Americas, requerem ações para permitir seu uso para serviços móveis, como completar o segundo dividendo digital (600 MHz) e estabelecer mecanismos de compartilhamento ou reorganização em bandas como 24 e 28 GHz, mesmas bandas que poderiam ser leiloadas nos Estados Unidos no final de 2018.