Baigorri: Venda da Oi Móvel não condiciona data do leilão 5G
O leilão 5G está dissociado e não vai esperar a conclusão da venda do controle da Oi Móvel ao consórcio TIM, Vivo e Claro por R$ 16,5 bilhões, garantiu o conselheiro da Anatel, Carlos Baigorri.
“Esse é um negócio que envolve entes privados e não me parece ter nenhum sentido que a Anatel, representando a União, submeta uma questão de política pública a essa questão privada que não sabemos nem quando nem como será finalizada, uma vez que ainda há as anuências prévias da Anatel e do CADE”, pontuou ao participar do Seminário Políticas de Telecomunicações, realizado pelo Teletime, nesta segunda-feira, 22/02.
Para Baigorri, a ausência da Oi da compra da licença nacional de 5G poderá ser compensada pela entrada de um novo player. “Sabemos que há interessados, mas se não tivermos esse quarto player, o pedaço destinado será dividido em lotes de 20 Mhz para novas aquisições”, minimizou.
O conselheiro da Anatel, ao ser questionado, não descartou a possibilidade deste quarto player vir a ser uma empresa interessada em ser operadora neutra, ou seja, interessada em construir rede 5G para repassar para terceiros. “Nós já temos precedentes com o compromisso da Nextel na banda H usando compartilhamento de redes”, completou.