Novo interessado pode salvar posição orbital para o Brasil
Surge uma esperança de o Brasil manter-se como titular da posição orbital 45o Oeste, destinada para a oferta de serviços de banda larga via satélite. Como informou nesta quinta, 22/2, o presidente da agência, Juarez Quadros, apesar de encerrado o período da chamada pública, apareceu um interessado em ficar com a posição.
“Um novo interessado diz que não conseguiu se manifestar a tempo na chamada pública e autorizei a área técnica a dar prosseguimento e analisar a proposta”, confirmou Quadros. “Em princípio, se usar uma solução de gap filler, pode dar tempo até novembro”, completou. Gap filler seria o deslocamento de um satélite já em órbita para a posição específica em discussão.
Essa posição orbital foi adquirida em 2011 pela Echostar, que posteriormente pediu adiamentos em ocupá-la. O último pedido foi negado ainda em 2017, quando a Anatel resolveu abrir uma chamada pública diante do prazo exíguo para manter a coordenação brasileira sobre a posição.
É que pelo funcionamento da designação de posições pela União Internacional de Telecomunicações, elas precisam ser efetivamente ocupadas. No caso da posição 45ªº Oeste, isso significa que o Brasil precisa ter um satélite em operação até a data de 9/11/2018, sob o risco de perder o direito. Do contrário, terá que entrar novamente na fila internacional.