Telecom

Teles: suspensão das operações da ZTE não afeta infraestrutura nacional

As operadoras brasileiras já estavam migrando ou se desfazendo dos equipamentos da ZTE antes de a crise da fabricante com o governo dos Estados Unidos estourar. Procuradas pelo Convergência Digital, as teles afirmaram que não correm risco nas suas infraestruturas por conta da possível saída da chinesa no mercado. A maioria afirma ter ‘poucos equipamentos ativos e/ou migraram para outros fornecedores’.

A ZTE Brasil, também procurada, não quer falar. Tampouco confirma se as operações no País foram paralisadas. Informa apenas que segue o comunicado global da fabricante, publicado no portal. Nele, a ZTE diz que foi obrigada a suspender as operações por conta das duras sanções comerciais impostas pelo governo dos EUA.

A Anatel, também procurada pelo Convergência Digital, disse que o assunto não faz parte do seu escopo por se tratar de uma fornecedora de equipamentos e não de uma operadora de telecomunicações. As sanções dos EUA à companhia chinesa aconteceram após investigações mostrarem que a fabricante chinesa revendeu tecnologia americana para o Irã, o que era proibido à época.

A ZTE firmou um acordo, pagou US$ 1,2 bilhão em multas e se comprometeu a demitir executivos. No entanto, descobriu-se que a maioria dos executivos não apenas foi mantida, como recebeu bônus por produtividade. Diante disso, os americanos elevaram o tom e proibiram empresas locais de negociar com a ZTE, entre elas a Qualcomm, fornecedora de chips, e a Google, com o sistema operacional Android.

*Com agências internacionais


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