TIM e Vivo avaliam ampliar compartilhamento também para o 3G
O presidente da Vivo, Christian Gebara, disse nesta quarta-feira, 24/7, que a rede de telecomunicações necessária para um país das dimensões do Brasil é muito ampla e o compartilhamento recém-anunciado com a TIM é uma das formas de garantir essa cobertura.
“É difícil acreditar que seremos capazes de sermos um player independente, construindo nós mesmos toda a rede que acreditamos ser necessária em um país do tamanho do Brasil”, afirmou o executivo durante apresentação dos resultados da companhia no segundo trimestre deste ano.
“Ainda é cedo para falarmos de impacto. Vai depender dos resultados no Capex e Opex. Mas estou otimista de que isso pode funcionar. E podemos vir a expandir para o 3G também”, completou Gebara. Ele explicou que “é acordo diferente com o que fizemos com a Oi, que era em 2,5 GHz, para o 4G. No fim fizemos 1,3 mil sites, ou seja, cerca de 650 cada empresa. Este acordo com a TIM é mais agressivo em cidades e sites. Temos 90 dias para fazer acontecer. Estamos falando em 150 cidades cada.”
Segundo ele, “a ideia no 2G é trabalhar um única rede dividindo o footprint e fornecer serviços em metede do país cada, liberando frequências para uso em outras tecnologias, como 4G. Vamos começar fora das capitais para ver como funciona e podemos expandir para outras. Vai depender da análise nesses 90 dias antes da aprovação da Anatel. No 4G, o foco é em 700 MHz, em cidades com menos de 30 mil habitantes. Se funcionar, pode também ser ampliado para cidades maiores.”