TIM: Rede privativa é para missão crítica
"Uma rede privativa não pode parar. Ela tem de ser resiliente e ter baixa latência", sustenta o diretor de Desenvolvimento de Mercado IoT e 5G da TIM Brasil, Alexandre Dal Forno.

A rede privativa é para missão crítica, que exige rede de alta resiliência e baixa latência, afirma o diretor de Desenvolvimento de Mercado IoT e 5G da TIM Brasil, Alexandre Dal Forno. “Hoje o principal gargalo de uma rede privativa é o plano de negócios para a aprovação dos recursos. Mas quem tem missão crítica precisa de uma rede privativa”, detalha o executivo, que participou do Telco Transformation Latam, realizado nos dias 27 e28 de agosto, no Rio de Janeiro.
Dal Forno é taxativo: redes privativas e redes de operadoras são bem diferentes. As redes das operadoras são para usar na mobilidade. A rede privativa é para sustentar o negócio. “A rede privativa não pode cair. Não pode parar. Ela é projetada para garantir o uso”, reforça.
No agronegócio, no entanto, a TIM tem defendido o uso de rede dedicada. “A missão crítica do Agro está vinculada à disponibilidade. Não está vinculada à baixa latência, à alta velocidade. 98% dos casos do agro se resolvem com a rede dedicada. No agro, a rede tem de funcionar e cobrir uma área grande”, assinala. Já na Agroindústria, a rede privativa faz sentido. “A Agroindústria ainda usa Wi-fi, mas estamos trabalhando para migrar para rede privativa 4G/5G”, revela. Assista a entrevista com o Alexandre Dal Forno, da TIM Brasil.