Inovação

IA, nuvem, IoT e mais: Edital tem R$ 16,8 milhões para serviços às PMEs

Finep e Senai querem fornecedores de tecnologias para indústria 4.0

Institutos de Inovação e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e empresas provedoras de soluções para a indústria 4.0 já podem submeter projetos para a Chamada Smart Factory na Plataforma Inovação para a Indústria. O prazo para submissão das propostas vai até 11 de novembro.

As chamadas Smart Factory têm como objetivo dar apoio técnico e financeiro, por meio de recursos não reembolsáveis, para projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) com tecnologias que melhorem a produtividade de micro, pequenas e médias indústrias. Nesta edição da chamada, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), estão disponíveis R$ 16,8 milhões.

A ação faz parte do programa federal Brasil Mais Produtivo, dentro da modalidade de transformação digital. Até 2027, estão previstos, ao todo, R$ 160 milhões nas chamadas, sendo R$ 80 milhões da Finep e R$ 80 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A estimativa é desenvolver 300 projetos de inovação, impactando positivamente a produtividade de 8,4 mil MPMEs.

Empresas fornecedoras de equipamentos e sistemas com tecnologias da indústria 4.0 devem procurar um Instituto SENAI de Inovação e/ou Tecnologia para submeter e desenvolver a proposta. As soluções podem estar relacionadas às tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0 – mas não precisam se limitar a essas:

Inteligência ArtificialInternet das Coisas (IoT) 
BIM – Building Information ModelingAplicações Móveis 
Big DataIdentificação por Radiofrequência (RFID)
Computação na NuvemSensores e Atuadores 
Sistemas Ciber Físicos (CPS)Simulação 
Manufatura AditivaSistemas Embarcados 
Robôs Autônomos e ColaborativosCibersegurança 
Realidade Virtual e AumentadaMateriais Inteligentes 
Sistemas para Integração Horizontal e VerticalVeículos Automaticamente Guiados (AGV)
Comunicação entre Máquinas (M2M) 

Os projetos devem, obrigatoriamente, ser classificados em níveis de prontidão tecnológica (Technology Readiness Level – TRL) de 6 a 9, podendo se transformar ao final em novos produtos, processos ou serviços que atendam demandas de MPMEs industriais e sejam levados ao mercado. Quem atesta o TRL é o Instituto SENAI coordenador do projeto.

Além do desenvolvimento e da melhoria das soluções, as propostas devem prever a aplicação em ambiente industrial de MPMEs – que serão as empresas validadoras. A duração máxima dos projetos é de 12 meses, prorrogáveis por, no máximo, 6 meses.

A chamada Smart Factory estabelece contrapartidas de, no mínimo, 30% do valor total do projeto, sendo: no mínimo 10% financeira e até 20% econômica para empresas de micro, pequeno e médio porte; e, no mínimo, 30% financeira para empresa de grande porte.


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