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Red Hat insiste que nada vai mudar no Open Source com a compra pela IBM

Nada muda no desenvolvimento Open Source da Red Hat por conta da aquisição da empresa pela IBM. Foi o que reafirmou repetidas vezes durante entrevista nesta segunda-feira, 29/10, o vice presidente executivo e presidente de produtos e tecnologias da Red Hat, Paul Cormier. “Não haverá absolutamente nenhuma mudança. Essa é a própria razão desse acordo de US$ 34 bilhões”, insistiu.

Tanto ele como o vice presidente de nuvem híbrida da IBM, Arvind Krishna, que responderam a perguntas da imprensa em webcast, fizeram coro para sustentar que o desenvolvimento aberto da plataforma, seguindo a mesma lógica do Linux, é grande parte do valor do próprio negócio, anunciado no domingo e que beira os US$ 34 bilhões – coisa próxima de R$ 125 bilhões.

“[O negócio] não vai afetar o Open Source. A Red Hat vai permanecer como uma unidade separada. É uma marca estabelecida e assim vai continuar, sem que haja qualquer questão de tempo para isso. Não temos interesse em interferir nos roadmaps de desenvolvimento da Red Hat, nem há valor para nós em mudar isso”, afirmou Krishna.

Da mesma forma, a separação como uma unidade específica da IBM visa preservar os acordos que a Red Hat possui com outros provedores de nuvem, inclusive com a própria AWS – alvo explícito da busca da ‘Big Blue’ por maior espaço no mercado global de computação em nuvem. Isso vale para o Enterprise Linux, OpenShift e a plataforma OpenStack. Tudo segue como antes. Assim como as parcerias da IBM com outras distribuições Linux.

Os executivos também afirmaram que não haverá mudanças de pessoal ou mesmo de estrutura física. “Essa não é uma compra de propriedade intelectual ou de tecnologia, mas de pessoas. Acho que isso é um testemunho para esse nível de investimento do quão importante é manter a cultura que deu a Red Hat o valor que ela tem hoje”, completou Paul Cormier.


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