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Governo

Telebras vai agir para ser lucrativa e não ser vendida no Governo Bolsonaro

Em um evento de apresentação aos funcionários da Telebras nesta quinta, 14/2, o novo presidente da estatal, o coronel reformado Waldemar Ortunho Junior, delineou como será a atuação da estatal, centrada no uso do satélite nacional e na oferta de acesso a internet em regiões sem opção de conectividade. Mas com 40 milhões de clientes potenciais.

“Temos muitos projetos em mente. Isso é vantagem das mudanças nos cargos de governo, sangue novo, ideias novas. Queremos implantar parcerias e empreender novos ritmos, com metas atingíveis e consolidar o nome da Telebras no mercado brasileiro como uma empresa lucrativa, voltada aos interesses do Brasil e atuando de forma ágil e eficaz nos momentos críticos, levando serviço seguros e de qualidade e cobrindo as áreas onde operadoras comerciais não o fazem”, resumiu o executivo.

Ao apontar para a atuação da empresa na sequência do desabamento da represa da Vale em Brumadinho, Minas Gerais, sustentou que a Telebras manterá o que o coronel chamou de “função estratégica”, destacando para tanto a importância do satélite geoestacionário de defesa e comunicações, “o único com cobertura de 100% do território nacional dotado da mais alta tecnologia, capaz de atender imprevistos, necessidades do governo e levar alegria a milhões de brasileiros com internet”.

Na cerimônia, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, deu a entender que pretende manter a estatal ativa. “A Telebras vai levar sinal para aquela criança no meio da Amazônia que não teria outro meio de se conectar com o mundo, perceber suas potencialidades, como ela pode contribuir para o planeta e satisfazer seus sonhos. A comunicação é essencial para isso. Então a gente precisa dessa conexão das regiões à oeste da linha de Tordesilhas”, disse o ministro. 

A meta é usar a estatal para atender todos os desconectados. “A Telebras foi criada em 1972, em 1998 privatizada, recriada em 2010 e tem como missão fornecer soluções de telecomunicações seguras e com qualidade para o desenvolvimento nacional e a redução das desigualdades sociais. O importante mesmo dessa missão pode ser resumido em colocar tecnologia para melhorar a vida dos brasileiros. Essa é nossa missão levando conexão de banda larga a 40 milhões de pessoas que vivem em regiões desconectadas do mundo. Essa será nossa meta”, afirmou o presidente da Telebras.


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