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Setenta cidades do Brasil podem armazenar dados do Waze de graça no Google Cloud

Todos os parceiros do Waze for Cities Data podem a partir de agora armazenar dados gratuitamente no Google Cloud e acessar o BigQuery e o Data Studio. O anunciou foi feito durante a terceira edição do evento anual Google for Brasil, realizado em São Paulo na última quinta-feira, 6/6. De acordo com a empresa, isso permitirá que os parceiros tenham acesso a dados históricos, realizem análises e criem visualizações de dados, tornando mais fácil identificar padrões de mobilidade, e medir os efeitos antes e depois de intervenções.

Antes conhecido como Connected Citizens, o Waze for Cities Data estreou em outubro de 2014 com dez cidades parceiras e cresceu para mais de 1.000 parceiros em todo o mundo. Atualmente, são 190 parceiros em toda a América Latina, sendo 70 no Brasil, incluindo as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Joinville e Vitória, além de órgãos como o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Andre Loureiro, gerente-geral Waze para América Latina, lembrou que o programa se originou com Connected Citizens no Brasil pelo Rio de Janeiro, que usou os dados para análises com objetivo de preparar cidade para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Em São Paulo, a empresa tem parceria com a Secretaria dos Transportes e a CET, por meio da qual os usuários podem reportar semáforos com problemas, tornando mais ágil o reparo dos mesmos. 

“Colaboramos com o governo usando dados anonimizados. As cidades precisam de capacidade de análise de dados para reduzir congestionamento”, disse Erin Clift, líder global de marketing e parcerias do Waze, ao comentar a parceria com o Rio de janeiro. Loureiro explicou que qualquer cidade pode participar do projeto Waze for Cities. “Temos um processo para as cidades assinarem contrato online com a gente. Com Google Cloud, objetivo é nivelar para que toda cidade possa ter insights, mesmo que não tenham equipes de tecnologia ou infraestrutura”, completou.

Privacidade 


Durante o Google for Brasil, Kent Walker, vice-presidente-sênior de assuntos globais do Google, ressaltou que a privacidade deve estar disponível para todos. “As pessoas devem fazer escolhas sobre seus dados”, afirmou Walker, ressaltando que o uso dos dados faz os produtos do Google funcionarem melhor para as pessoas, mas que elas têm de ser capazes de tomar decisões acerca dos dados.

A empresa anunciou duas novas ferramentas de privacidade no Brasil. Agora, as pessoas podem usar celulares Android como chave de segurança, criando uma camada adicional de proteção para as informações do usuário, e também é possível saber de que maneira esses dados são usados por mapas, busca e assistente.

O Google também explicou que os controles de autoapagar (“auto-delete”) para atividade na web e de apps estão disponíveis em todo o mundo. Com eles é possível determinar, o período máximo durante o qual os dados permanecem armazenados. Cada usuário pode escolher um limite que varia entre três e dezoito meses. Feito isso, dados anteriores a esse período serão automaticamente apagados, sempre que ultrapassarem essa barreira. Nos próximos meses os controles de “auto-deletar” serão oferecidos também para o histórico de localização e, até o fim deste ano, será possível contar com a navegação em modo anônimo para mapas e busca.

 

 

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