LGPD: ‘Invistam o máximo possível capacitação”, aconselha especialista
Um ano de implementação da General Data Protection Regulation na União Europeia trouxe aprendizados que devem ser absorvidos pelo Brasil na jornada de implantação por aqui da Lei Geral de Proteção de Dados, a Lei 13.709/18, que entra em vigor em agosto de 2020.
“Em um ano, aprendemos muito mas nem tudo já está claro. É uma jornada. E é louvável que o Brasil esteja trilhando esse caminho também. Até por estar na posição favorável de poder compartilhar um pouco da nossa experiência”, defendeu o diretor de governança do Imperial College de Londres, Okan Kibaroglu.
Ao participar de debate sobre a LGPD e a GDPR durante o RNPSeg, parte do Fórum RNP realizado em Brasília, Kibaroglu compartilhou parte desse processo de aprendizado e ressaltou a importância crucial de um engajamento generalizado das organizações, não apenas daqueles diretamente ligados à missão de coleta, tratamento ou armazenamento de dados.
“O mais importante é a definição de responsabilidades, de prestação de contas. E definir responsáveis. Mas não são os únicos que precisam saber da o que precisa ser feito. Todos na organização precisam participar disso”, insistiu o diretor de governança do Imperial College.
Segundo afirmou, é um processo que exige considerável investimento na capacitação. “Isso implica também em muito treinamento. O máximo possível. O maior número de pessoas possíveis. Especialmente aqueles que vão lidar com dados pessoais, porque eles são muito importantes. Assistam a entrevista com Okan Kibaroglu.