Preços sobem e derrubam venda de tablets no Brasil
O mercado de tablets no Brasil continua com tendência de queda, conforme conclui a IDC Brasil ao analisar os números do segundo trimestre de 2019. A avaliação é de que apesar do aumento de 2,8% nas vendas no segundo trimestre, num total de 705 mil dispositivos, o número é 7,6% menor do que o registrado há 12 meses (763 mil no segundo trimestre de 2018).
O mercado tem investido em novos recursos, como melhores baterias, serviços de nuvem, softwares especializados, além de aplicações voltadas ao público infantil, o que ajuda a turbinar os preços. O preço médio subiu 9% nos últimos 12 meses, dos R$ 570 no segundo trimestre de 2018, para R$ 620 no mesmo período de 2019. Foi o que manteve alguma alta (1%) nas receitas, para R$ 438 milhões, em que pese a redução no volume.
Dos 705 mil tablets vendidos no segundo trimestre de 2019, 38 mil foram para o mercado corporativo, 3 mil a mais do que no mesmo período do ano passado e do que no primeiro trimestre deste ano. O movimento sugere que as empresas compras tablets para oferta de serviços associados a outras soluções.
Para o último semestre deste ano, a IDC prevê que sejam vendidos 1,98 milhão de tablets, 128 mil a menos do que no segundo semestre de 2018.