Sercomtel adia privatização para fevereiro e quer R$ 130 milhões
O leilão da Secomtel, previsto para esta sexta-feira 13/12, na B3, ficou para 5 de fevereiro de 2020. Segundo a operadora, houve atraso na preparação do novo edital, que só foi publicado em 3/12 e foi entendido que não haveria tempo suficiente para análise dos potenciais interessados.
O edital define o preço mínimo em R$ 130 milhões. E o justifica “em razão da necessidade de reestruturação dessa companhia, a fim de proporcionar um aumento dos investimentos, melhorias de gestão operacional, expansão da infraestrutura de atendimento ao mercado, aumento da qualidade dos serviços prestados e sobretudo, melhoria do seu desempenho econômico-financeiro, gerando aumento do retorno financeiro para o capital investido pelos acionistas, melhoria no atendimento à população e expansão de economia por meio da abertura de novos negócios ou expansão dos empreendimentos existentes”.
Na semana passada, a empresa fez uma apresentação a investidores na Bolsa. Segundo relatos da reunião, o presidente da operadora de Londrina, no Paraná, Cláudio Tedeschi apresentou os números difíceis da empresa e reconheceu a perda de usuários. E defendeu ser possível fazer a gestão com metade dos cerca de 200 funcionários atuais.
“A integralização do capital social e alteração do controle da Sercomtel resultará na adoção de regime jurídico semelhante ao dos demais agentes não estatais que atuam no setor, possibilitando ajustes operacionais relevantes”, defende o edital de privatização da empresa, que possui cerca de 430 mil acessos em telefonia e banda larga.