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Telecom

Covid-19 reduz recargas e venda de aparelhos e respinga no lucro da Vivo

A Vivo reportou nesta quarta, 6/5, lucro de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre deste 2020, o que significa uma queda de 14,1% em comparação com o período de janeiro a março de 2019. Segundo a empresa, mesmo com o adiamento do recolhimento do Fistel e outras taxas de telecom, houve maiores despesas com impostos. Além disso, a chegada da Covid-19 ao Brasil ainda em março e as medidas de isolamento afetaram as recargas dos pré-pagos e a venda de aparelhos. 

“Tivemos duas semanas em março nas quais todos nossos canais físicos estavam fechados, semanas em que as preocupações da sociedade afetaram até a procura online. As vendas de handsets foram afetadas por esse fechamento. Começamos a reabrir algumas lojas em cidades pequenas. Das 1,5 mil lojas que temos no país, cerca de 50% estão abertas, mas nas grandes cidades continuam todas fechadas”, afirmou o presidente da empresa, Christiam Gebara, ao apresentar os resultados trimestrais. 

“Não só as lojas como os pontos de recarga foram fechados. Com as pessoas em casa, vimos uma queda significativa nas receitas de pré-pago, que vinham bem em janeiro e fevereiro, mas acabaram com recuo de 0,5% [no trimestre]. Em abril, com mais pessoas fora de casa, as vendas de pré-pago estão melhores que em março. Ainda precisamos ver como será esse retorno, se vai funcionar, se vai durar, bem como o impacto no desemprego.”

No caso da venda de celulares, negócio que rendeu R$ 2,7 bilhões para a Vivo em 2019, o recuo no primeiro trimestre foi de 2,9% – somando R$ 581 milhões. “Precisamos esperar para ver a evolução da crise para entender a evolução do negócio de handsets. Além disso, por um lado há o impacto do dólar no preço dos smartphones. No entanto, as limitações de viagens vão forçar as pessoas a comprar smartphones e acessórios no Brasil. De qualquer forma, ainda é cedo para avaliarmos completamente o impacto”, disse Gebara.

Ao fim de março, a Vivo registrava 74,7 milhões de acessos móveis, alta de 1,7% frente ao mesmo período do ano anterior, e o que representa um terço do mercado total no Brasil – e 32% dos terminais 4G no país. Desse total, 58% (43,7 milhões) são acessos pós pagos. Os 18 milhões de acessos fixos tiveram queda de 14,6%. 


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