Cisco: Futuro da Internet passa por uma transformação digital inclusiva
Prover redes mais ágeis e seguras; melhorar a experiência nas aplicações; entender que o futuro do trabalho é híbrido; construir a internet do futuro; colocar as capacidades na ponta; e pensar a segurança fim a fim foram temas endereçados por Chuck Robbins, chairman e CEO da Cisco, ao abrir evento mundial da fabricante, o Cisco Live, que, pela primeira vez na história, ocorreu de forma virtual.
Robbins frisou que, como apontado no Cisco Live no ano passado, a companhia revisitou seu propósito como uma organização para impulsionar um futuro inclusivo para todos. “E acho que todos concordamos que um futuro inclusivo realmente começa com uma recuperação inclusiva”, disse, fazendo referencia à pandemia da covid-19.
“Todos vocês estão pensando em como fazer para entregar uma organização digital que seja verdadeiramente dinâmica, como lidar com um número significativo de trabalhadores em escritórios remotos, ao mesmo tempo em que criamos este local de trabalho confiável, neste mundo de trabalho híbrido com o qual vamos lidar. Como faço para lidar com a segurança e com a transformação da rede ao mesmo tempo”, destacou.
A Cisco, ao que ficou claro na apresentação do CEO, foca em convergir a rede e a segurança para lidar com os padrões de tráfego da nuvem atuais. Nesse sentido, estruturou seis pilares de tecnologia estratégica. O primeiro é o fornecimento de redes ágeis e seguras, depois a otimização da experiência de aplicativo, uma vez que a infraestrutura e a rede têm percepções que podem ajudar os aplicativos a funcionar de forma mais eficaz.
“À medida que avançamos para o futuro, e já falamos sobre o futuro do trabalho que é híbrido, você vai ter que lidar com os funcionários no escritório, como também em casa. Para isso, criamos uma experiência que faz com que o usuário doméstico se sinta tão envolvido nas reuniões, tão produtivo e eficiente, tanto como um colaborador sentado nas salas de conferência”, frisou.
Com relação à internet, o CEO disse que o futuro será pautado pela fusão de redes ópticas e roteadas, com novos componentes em silício em tecnologia ótica e transceivers ópticos de 400G com tecnologia coerente padronizada.
“Estamos entregando essa tecnologia como um serviço com a orquestração e automação adequadas. Sabemos que os aplicativos estão se tornando mais distribuídos indo para o limite da rede”, assinalou, destacando também a importância de ter segurança fim a fim diante do cenário de cada vez mais pessoas trabalhando remotamente e com ameaças crescentes.