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Incidentes de segurança na nuvem cresceram 250% nos governos de outubro a fevereiro

De outubro de 2020 a fevereiro de 2021, os incidentes de segurança cresceram 205% na vertical governo. No varejo, esse impulso chegou a 402% e na manufatura ficou em 230%, revela o Relatório Relatório de Ameaças na Nuvem Primeiro Semestre 2021 (levando em consideração os dados de outubro a fevereiro), produzido pela Unit 42, unidade de pesquisa da Palo Alto Networks.

De acordo com o levantamento, incidentes de segurança são definidos como eventos que causaram violações nas políticas de segurança e colocaram dados confidenciais em risco. E que essas indústrias mais afetadas também foram as que sofreram ais pressão para se adaptarem às consequências da pandemia de Covid-19.

A pesquisa mostra também que 54% das empresas brasileiras têm seus dados em risco O País fica em quinto lugar no ranking dos 10 países mais expostos aos incidentes de segurança. O Canadá fica na primeira posição com 70%, a Espanha vem em seguida com 64%, Austrália com 58% e Índia também com 54%. O Brasil é o primeiro da América Latina a aparecer no ranking. Os Estados Unidos ocupam a sexta posição com 51%.

O estudo salienta que metade das empresas pesquisadas expuseram o RDP (Windows Remote Desktop Protocol), que permite aos usuários remotos ver e usar o Windows em um dispositivo em outro local. Com essa funcionalidade, os invasores podem usar portas RDP expostas para violar as redes da empresa a fim de interromper as operações ou roubar dados confidenciais.

Também conforme o relatório, 30%  das organizações hospedam dados confidenciais na nuvem sem controles de segurança adequados no local. Faltam restrições de controle de acessos e o uso de ferramentas de controle. Sem essas medidas, as informações de identificação pessoal e outros ativos críticos são colocados em alto risco. Para baixar o relatório completo, clique aqui.


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