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Empregados rejeitam proposta da LG e começam greve em Taubaté

Empregados da LG em Taubaté (SP) decidiram entrar em greve nesta segunda, 12/4, depois de rejeitarem a oferta apresentada pela empresa como fórmula de indenização pelas demissões. Cerca de 400 funcionários devem ser dispensados com a decisão global da LG de encerrar a produção de celulares. 

A empresa ofereceu plano de saúde até o início de 2022, mas os empregados discordaram dos valores de indenização, escalonados em cinco degraus a partir de R$ 8 mil, para quem entrou na fábrica desde janeiro de 2020; até R$ 35,8 mil, para aqueles com mais de 19 anos de casa.

Os demais valores da proposta de escalonamento apresentada pela LG são de R$ 19,3 mil (para quem tiver completos de 2 a 7 anos na fábrica), R$ 30 mil, (8 a 13 anos) e R$ 32,9 mil (14 a 18 anos). Também foi prometido que haverá distribuição de participação nos lucros e resultados e qualificação profissional. 

Com o fim da produção de celulares, a LG no Brasil decidiu encerrar completamente a produção na fábrica de Taubaté, o que significa transferir para a unidade de Manaus o que antes era feito em São Paulo nas linhas de monitores e notebooks. Essas linhas contam com cerca de 300 empegados, mas ainda não há detalhes sobre a possibilidade de transferência deles também. Outros 350 funcionários atuam no call center. 

O encerramento da produção na LG afeta diretamente outras três empresas na região: Blue Tech e 3C, em Caçapava, da Sun Tech, em São José dos Campos, que são fornecedoras exclusivas da fabricante sul-coreana e somam 430 funcionários. Em grande maioria mulheres, as trabalhadoras das três empresas também protestaram nesta segunda em Taubaté, para reivindicar as mesmas condiçoes dos empregados da LG. 


* Com informações do Sindmetau

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