T-Mobile já demitiu 5 mil empregados desde a compra da Sprint
No que parece um alerta ao Brasil no estilo ‘eu sou você amanhã’, a T-Mobile admitiu que desde a compra da Sprint, no fim de 2019, pelo menos 5 mil trabalhadores já foram demitidos – em que pese as promessas em sentido contrário quando a operação aguardava sinal verde das autoridades dos Estados Unidos.
A revelação está em números apresentados pela operadora à Securities and Exchange Commission, equivalente à brasileira Comissão de Valores Mobiliários, a agência que regula o mercado de ações nos EUA. Quando defendia o acordo para comprar a Sprint, a empresa indicava ter mais de 80 mil empregados e prometia criar novos empregos “desde o primeiro dia”.
Como informou a operadora, no entanto, deu-se o oposto. “Em 31 de dezembro de 2020, empregávamos aproximadamente 75.000 funcionários em tempo integral e parcial, incluindo funções de rede, varejo, administrativas e de suporte ao cliente”, diz o documento protocolado pela T-Mobile junto à SEC.
O maior sindicato do setor de telecomunicações nos EUA, Communications Workers of America, previu antes da fusão ser concluída que a operação poderia encerrar 25 mil empregos em lojas de varejo e 4,5 mil empregos na sede da T-Mobile. Como as lojas de varejo costumam ser administradas por terceiros independentes, com seus próprios funcionários, , essas demissões não seriam necessariamente refletidas nos números de funcionários da T-Mobile.
* Com informações da Light Reading