Carreira

Dissídio de TI São Paulo: Patrões e empregados seguem sem acordo

A audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira, 12/05,  no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo para a avaliar o mérito do Dissídio Coletivo 2020 dos profissionais de TI de São Paulo terminou, mais uma vez, sem acordo entre patrões e empregados. A corte decidiu, porém, agendar mais uma reunião, na próxima semana, para tentar um acordo entre as partes, antes de deliberar uma posição final.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores, o Sindpd/SP, o sindicato patronal se nega a negociar e a fazer valer a Convenção Coletiva dos Profissionais de TI. “Nós não vamos assinar nenhum papel que retire uma vírgula das nossas conquistas, inclusive a autonomia financeira da entidade”, avaliou o presidente do Sindpd/SP, Antonio Neto.

Os trabalhadores reivindicam a manutenção da jornada de trabalho de 40 horas, PLR, auxílio creche, vale-refeição entre outras e o reajuste de todas as cláusulas econômicas. Já o sindicato patronal, Seprosp, solicitou a exclusão de todas as cláusulas referentes às contribuições sindicais.

No dissídio coletivo referente a 2019, o TRT impôs um reajuste de 3,43% em todas as cláusulas econômicas e manteve a obrigatoriedade da homologação no Sindpd para os empregados que assim desejarem e da apresentação de proposta de PLR.


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