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TIM une big data,LPA e robôs para controle do pagamento de impostos

Operadora elegeu a inteligência artificial para processar grandes e complexos volumes de dados com o SAS e a KPMG. Investimento ficou em torno de US$ 500 mil, ou R$ 2,65 milhões, mas parte dele já foi recuperado em pouco mais de seis meses.

A tributação brasileira do setor de telecomunicações é complexa para ser gerenciada, a começar pelo fato que cada um dos Estados possui uma legislação própria para a aplicação de impostos. Para minimizar os impactos, a TIM implantou um projeto de análise tributária com o SAS e a KPMG. A iniciativa trouxe resultados positivos já nos primeiros seis meses de uso.

“Investimos algo como meio milhão de dólares, mas o retorno foi muito rápido. Em seis meses, tivemos a recuperação de alguns tributos que estão sendo pagos. Em um ano, dobramos os investimentos assim como as economias e estamos projetando um quarto de milhão de dólares, pelo menos e por ano, economias extras”, disse Gustavo Alves, diretor-sênior de serviços administrativos e fiscais na TIM Brasil, ao contar o caso durante o SAS Global Forum 2021. De acordo com ele, a “enorme economia em impostos” acaba por direcionar investimentos da companhia não apenas para as áreas de suporte, como também para as áreas operacionais do core business, como a rede.

A CIO da TIM Brasil, Auana Mattar, explicou que o projeto envolve a tecnologia de big data, mineração de dados, análises avançadas, LPA e automação de processamento de robôs. Toda transação dos sistemas visa a atender aos requisitos das autoridades fiscais do governo brasileiro. “Estávamos coletando estruturas muito complexas de dados provenientes de lugares diferentes usando análise avançada para atender a esta oportunidade e entender como poderíamos seguir em frente com o diretório fiscal”, detalhou a executiva.

As estruturas de dados e tabelas de base analítica que foram construídas no programa são datadas e compartilhadas com outras áreas com objetivo de impulsionar o retorno desse investimento utilizando as estruturas de outras áreas. “Economizando, podemos considerar não só efetivamente os ganhos que temos, mas a redução de penalidades e de contingências”, acrescentou Gustavo Alves, ao explicar que a companhia precisar guardar os comprovantes de que está em conformidade tributária com todos os clientes.

O projeto aliou os recursos do SAS para processar grandes volumes de dados e também estruturas complexas de dados com a experiência na área fiscal da KPMG. “Mesclamos todas as capacidades de inteligência artificial e análises avançadas do SAS com o conhecimento tributário da KPMG. Então, contamos com um parceiro de negócios muito forte e pudemos nos aprofundar nas regras tributárias brasileiras para não só estar em conformidade, como também encontrar oportunidades”, completou Auana Mattar.


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