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EUA dão subsídio pesado para ter de volta fabricação de semicondutores

Os Estados Unidos querem recuperar o prestígio perdido desde 1990 na fabricação de semicondutores. Em 1990, o País tinha uma participação global em semicondutores de  37%, e hoje, depois de estimular a migração das plantas para a Ásia, detém apenas 12%. Mas, com a globalização em questionamento, agora, busca atrair- e com subsídios – a fabricação local de chips e semicondutores.

O  Comitê de Finanças do Senado dos Estados Unidos apresentou uma legislação para criar créditos fiscais no valor de 25% para investimentos na produção de semicondutores, cobrindo equipamentos de fabricação e construção de instalações relevantes. O projeto de Lei se baseia na Lei de Inovação e Concorrência do governo dos EUA, divulgada na semana passada, que visa alocar US $ 52 bilhões para a fabricação doméstica de semicondutores.

“Nosso projeto de lei fornece um crédito fiscal de investimento significativo para empresas que constroem chips aqui em casa, em vez de no exterior”, explicou o presidente do comitê, Ron Wyden. “Os EUA não podem permitir que governos estrangeiros continuem a atrair empresas de manufatura no exterior, aumentando os riscos para nossa economia e custando aos trabalhadores americanos empregos bem remunerados”, adicionu.

O grupo não forneceu uma estimativa geral de quanto custaria a medida, mas se aprovada, poderia beneficiar as empresas que atualmente estão construindo fábricas de chips nos Estados Unidos, incluindo NXP Semiconductor, Samsung, TSMC e empresas nacionais Intel e Micron Technology. No Brasil, o governo Bolsonaro decide extinguir a CEITEC, a única unidade da América Latina a fazer chips.


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