Open RAN Brasil: certificação deve ser global e não pela Anatel
Recém-criada, a Open RAN Brasil, entidade que tem a participação de nove empresas, entre elas, a Qualcomm, se mobiliza para mostrar ao governo as melhores práticas para viabilizar uma transição para o Open RAN de forma mais rápida, conta o VP da Qualcomm no Brasil, Francisco Soares, e um dos responsáveis pela associação, ao participar do e-Fórum Open RAN 5G, realizado pela Network Eventos, em parceria com o portal Convergência Digital, nesta quinta-feira, 17/06.
Segundo ele, o debate sobre Open RAN no 4G é viável, e diz que em tecnologia, tudo é possível, mas certamente haverá impactos da medida. Para Soares, o Open RAN vai criar a oportunidade no 5G. Um dos pontos de preocupação da entidade é saber se haverá certificação local, pela Anatel, dos equipamentos Open RAN.
Segundo ainda Francisco Soares, a certificação Open RAN deverá ser global e feita pela O-RAN Alliance, que tem seus laboratórios de certificação. O VP da Qualcomm também defende o uso de fundos não reembolsáveis para o desenvolvimento do Open RAN. “Fazer desenvolvimento local é condição efetiva”, observou. Assistam o VP da Qualcomm, Francisco Soares.