Segurança

Medo de ataques torna cibersegurança prioridade

A sétima edição do IT Snapshot, estudo anual da Logicalis que visa acompanhar as tendências e prioridades da área de Tecnologia da Informação. Segundo o levantamento, a segurança da informação será o foco de investimento para 53% das organizações nos próximos 12 meses, seguida por adequação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (51%), analytics e Big Data (37%) e migração de aplicação para a nuvem (22%).

Com os vazamentos de dados que ocorreram nos últimos meses, a LGPD, que começou a vigorar em outubro de 2020, e a necessidade de encontrar uma forma de garantir a cibersegurança no modelo de trabalho remoto, o investimento em segurança da informação se tornou a prioridade das organizações.

Para 71% dos entrevistados, as empresas devem ter a capacidade de garantir a total segurança e privacidade de seus dados, mesmo que isso venha de encontro com demandas por mais acessos a informações e agilidade nos processos de TI. Em 2018, o percentual era de 49%. 

Além disso, penas 11% das empresas se disseram totalmente aderentes à nova lei de proteção de dados, enquanto 42% contam com iniciativas concretas, plano desenhado e projetos dedicados à nova lei. Adequação de sistemas (24%), mapeamento de processo e dados (14%) e engajamento dos colaboradores (13%) são apontados como os principais desafios. 

Para as ações específicas de tecnologia, a principal iniciativa de LGPD em curso é o mapeamento do ciclo de vida dos dados (59%), seguida pela redefinição dos processos de tratamento dos dados que circulam pela empresa (51%). Na terceira posição está a adequação dos websites e portais (47%).


O estudo revela que, apesar de 41% dos negócios terem o orçamento da área de TI afetado pela pandemia da Covid-19, as perspectivas para 2021 são positivas: 55% dos executivos esperam que o orçamento seja maior quando comparado ao planejado para 2020. 

De acordo com a pesquisa, entre as tecnologias que permitem o trabalho remoto, as que mais cresceram em 2020 foram as soluções específicas de segurança relacionadas ao trabalho remoto, implementada emergencialmente por 25% dos entrevistados, plataformas de videoconferência, adotadas por 22% dos respondentes e de colaboração em nuvem, apontadas por 19% dos executivos ouvidos. 

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