Segurança

PF prende hacker acusado de fraudar o Auxílio Emergencial

A Polícia Federal concluiu na quarta-feira, 8/9, a Operação Blue Team, deflagrada em 26/8, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em fraudes bancárias eletrônicas, via internet banking, contra diversos programas sociais e contas bancárias da Caixa Econômica Federal.

Segundo a PF, desta vez “os policiais federais cumpriram o mandado de prisão preventiva, expedido pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, contra o hacker que realizava ataques de alta complexidade aos sistemas da CEF”. Ele foi localizado no bairro de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro.

A investigação teve início a partir da detecção e denúncia formulada por equipe de especializada de segurança da Caixa, a qual relatava a ocorrência de milhares de transações financeiras realizadas mediante sofisticadas ações em ambiente cibernético.

Na ação de 26/8, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão visando angariar provas relacionadas aos crimes cometidos, apreender bens obtidos com o proveito dos ataques cibernéticos e fraudes bancárias eletrônicas cometidas e recuperar valores ocultados em criptoativos. Na ocasião foram apreendidos R$ 90 mil em espécie.

Dessa forma, a investigação possibilitou a busca de provas relacionadas aos crimes cometidos, a apreensão de bens obtidos com o proveito dos ataques cibernéticos e fraudes bancárias eletrônicas realizadas e recuperação dos valores. Ainda, os resultados das buscas possibilitarão a identificação de outros indivíduos eventualmente envolvidos no esquema criminoso, além do hacker que realizava ataques de alta complexidade aos sistemas e que foi identificado e detido.


O nome da operação, Blue Team, faz referência à denominação técnica, no âmbito da segurança cibernética, de equipes que realizam a detecção e remoção de ameaças de redes, bem como ao trabalho conjunto da equipe do centro de operações de segurança da Caixa com Policiais Federais da Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro e da Divisão de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Federal.

* Com informações da PF

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