Governo de Brasília lança fundo imobiliário em nova tentativa de ter parque tecnológico
Vinte anos e seis governos depois, o Distrito Federal tenta mais uma vez fazer deslanchar seu parque tecnológico. Nesta quarta, 22/9, foi lançado um fundo imobiliário para tentar captar entre R$ 1 bilhão e R$ 5 bilhões, além de R$ 1 bilhão pelo valor do terreno de 1 milhão de metros quadrados situado próximo à Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República na capital.
O projeto original é de 2001. Mas desde lá, o que era inicialmente chamado de Parque Tecnológico Capital Digital passou por diferentes propostas e metas. Desde a ideia de vender terrenos, ou aluga-los. A versão atual, que envolve cotas de participação, começou a ser desenhada em 2016, quando deixou de ser um projeto de um aglomerado industrial de tecnologia da informação para tentar buscar parceiros na área de biotecnologia. Com isso, foi rebatizado como Biotic. Na mesma época, começou a ser desenhado um fundo financeiro para o parque.
Pois o Fundo de Investimento Imobiliário Biotic foi lançado nesta quinta, em uma cerimônia em São Paulo, onde fica a Integral Brei, empresa escolhida para ser a gestora desse FII. Além do R$ 1 bilhão de valor do terreno, a meta é que seja captado inicialmente outro R$ 1,1 bilhão até o fim deste ano. E o sonho de que em outras rodadas o fundo possa bater em R$ 6 bilhões.
“Esse projeto vai dar rentabilidade para os empresários e investidores, e é um projeto seguro”, afirmou Ibaneis Rocha, sexto governador eleito desde que o parque tecnológico foi idealizado. O desenho atual pretende abrigar 794 empresas e 7,6 mil empregos – embora o número também considere a criação de 2 mil estações de coworking. O governo do Distrito Federal também indica que haverá habitações também, visto divulgar que 9,5 mil pessoas poderão morar no parque tecnológico.
* Com informações da Agência Brasília