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Erro humano: o que fazer quando ele compromete a segurança da empresa?

A maioria das violações de dados durante a pandemia de Covid-19 foi e é relacionada ao comportamento, tanto por meio de phishing como de erro humano. Um dos mais graves erros é o compartilhamento dos hábitos de gerenciamento de senha no âmbito pessoal e no trabalho, reporta estudo feito pela LastPass.

O relatório mostra que quase metade (47%) dos respondentes não mudou hábitos de segurança online enquanto trabalhava remotamente e 44% admitiram compartilhar informações confidenciais e senhas para contas profissionais durante o home office.

O que se constata é que as pessoas mostram-se seletivas no que protegem. Enquanto 68% dos entrevistados criariam senhas fortes para contas financeiras, apenas 32% criariam senhas fortes para contas relacionadas ao trabalho. A maioria das pessoas (65%) tem o costume de reutilizar senhas em diversas contas online mesmo que 92% tenham consciência dos riscos relacionados ao uso da mesma senha ou de variações parecidas.

Quando o assunto é segurança de senhas, a pesquisa aponta que há amplo conhecimento sobre os riscos de senhas fracas, contudo, isso não reflete em ações práticas. A maioria (79%) dos participantes concorda que as senhas comprometidas são preocupantes e mais da metade confia na memória para manter o controle das senhas. No entanto, a grande parte não sabe se suas informações já foram comprometidas na dark web, evidenciando um desinteresse sobre o tema e seus riscos.


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