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Telecom

Primeiro Censo 100% online vai usar chips da TIM, Vivo e Claro

O IBGE começou a receber os 208.628 chips de dados e voz, além de 7.484 mini modems, que serão usados na conectividade dos smartphones e tablets, a partir de 1º de agosto, para coleta de informações do Censo 2022. A maior fatia deles será fornecida pela TIM, mas Vivo e Claro também venceram parte do pregão de R$ 10,4 milhões, realizado pelo instituto em março. 

“Uma das inovações em tecnologia para este Censo é que ele será 100% online. Todas as aplicações e serviços terão  os dados transmitidos para o IBGE, de forma que a internet passa a ser um fator fundamental para o sucesso da operação”, diz o coordenador de telecomunicações do IBGE, Bruno Alves. 

Em 2010, o Censo já caminhou para o digital, pela compra de celulares modificados ainda em fábrica. Mas a transmissão das informações coletadas era feita em postos  de coleta do IBGE, diretamente para os laptops que, depois, eram transmitidas para o data center do instituto. Desta vez, será possível transmitir imediatamente, via internet. “Isso permite uma maior visibilidade das operações em campo. À medida que faz a coleta, faz a transmissão. Portanto, o controle já tem a visão do que está sendo coletado, o que traz produtividade e eficiência”, adiciona Bruno Alves.

O IBGE faz desenvolvimento próprio das soluções de TI usadas nas pesquisas, desde o sistema que faz a gestão dos cerca de 450 mil setores censitários, até o sistema para contratação e pagamento dos agentes temporários que vão de casa em casa para aplicar o questionário do Censo, disse o coordenador de logística e operações de informática do IBGE, Bruno Santos. Ele explica que desta vez toda a gestão dos dispositivos é feita via nuvem. 

“Em 2010 era um smartphone diferente, que a gente fez customização em fábrica, no hardware. A parte de telefonia era bloqueada e tinha uma máscara já embarcada que só permitia a instalação dos app do Censo. Agora são smartphones normais, mas com customização dos apps feita toda em nuvem.” Chamados DMCs no IBGE – para dispositivos móveis de coleta – são 183.538 smartphones – de um total de 240 mil equipamentos que incluem tablets, desktops, notebooks, etc. Eles serão usados em sua maioria até o fim deste 2022, e então parte desses DMCs serão doados ao Ministério da Saúde. 


A TIM levou a maior fatia dos chips (166 mil, 76%) em contratação potencial de R$ 5,6 milhões, enquanto Vivo (35 mil, R$ 2,2 milhões) e Claro (14,7 mil, R$ 2,5 milhões) ficaram com o restante. Segundo Bruno Alves, a disputa favoreceu as condições. “A maior quantidade saiu em valor de mensal de R$ 4,8 com pacote de 10 GB dados e ligações ilimitadas. Bem abaixo do que a gente observa no mercado”, revela. 

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