SAS: nuvem e IA garantem resiliência e agilidade às companhias
Bryan Harris, VP executivo e CTO do SAS, apontou que, em meio à disrupção e mudanças sociais como a mudança climática, pandêmica e agitação geopolítica, é a tecnologia que suporta os negócios.
A computação em nuvem e a inteligência artificial (IA) são duas mudanças tecnológicas que estão permitindo que as empresas gerenciem as adversidades pelas quais passam, seja uma pandemia como a da Covid-19 seja transformações internas.
Com nuvem e IA, as companhias se beneficiam de maior resiliência e agilidade para seus negócios. À medida que as empresas migram para a nuvem, há crescimento exponencial na taxa, volume e complexidade dos dados. E, para entender essa explosão de dados, as organizações devem se tornar proficientes em análise, aprendizado de máquina e IA.
Em coletiva de imprensa virtual, nesta terça-feira (10/05), Bryan Harris, VP executivo e CTO do SAS, apontou que, em meio à disrupção e mudanças sociais como a mudança climática, pandêmica e agitação geopolítica, assim como para áreas emergentes como o metaverso, criptomoeda e blockchain, são as tecnologias da nuvem e IA que estão suportando as empresas.
Harris destacou como as principais áreas no foco do SAS o open source; o SAS Viya e a indústria de soluções; desempenho, escalabilidade e custos da nuvem; parcerias tecnológicas e a inovação responsável. “Estamos continuamente construindo novas soluções”, destacou, antes de anunciar o lançamento das soluções SAS 360 Match, SAS Clinical Enrollment Simulation Cloud e SAS Grid Guardian AI.
“Os dados continuarão a crescer exponencialmente à medida que o mundo acelera sua mudança para a nuvem. As empresas precisarão de mais machine learning analítico e IA para melhorar a tomada de decisões. Isso não é novidade. Mas o que mudou foi o ambiente econômico em que as empresas precisam navegar. Com inflação, aumento das taxas de juros e aumento da demanda por IA e nuvem, os resultados financeiros das empresas estão sendo interrompidos”, disse.
Segundo Harris, para endereçar tais questões, o SAS está investindo na otimização de análises em função da economia da nuvem, em tecnologia e integrações que minimizam a movimentação de dados e na construção de contêiner SAS que executa modelos de código aberto como um conjunto extremamente leve de APIs e que pode ser integrado em qualquer lugar dentro do ecossistema de uma organização.
O vice-presidente e CTO enfatizou que o SAS está se assegurando de que o software funcione com escala total na nuvem e de forma econômica para os clientes e garantindo que a produtividade das tecnologias de código aberto seja aprimorada, além de aprofundar as parcerias tecnológicas para garantir expansão do alcance do acesso do software aos clientes.
Nuvem cresce na receita
A computação em nuvem foi destaque nos resultados do SAS. A receita global de nuvem cresceu 19% em 2021 para US$ 312 milhões, segundo Jay Upchurch, vice-presidente executivo e CIO. “Tivemos um crescimento excepcional em todas as nossas regiões operacionais. As Américas, nosso maior mercado, cresceu 14%; a AMEA avançou 29%, sendo o líder dos líderes com 48% de crescimento. Também aproveitamos a aquisição de novos clientes em nuvem da base instalada do SAS e novos clientes líquidos. Em 2021, aumentamos nossa base de clientes de nuvem em 26%. E 78% deste crescimento foi de migrações de instalações on premise”, seguiu o VP e CIO.
Hoje, a nuvem representa 10% da receita operacional total do SAS. “Vimos uma adoção fantástica em todos os setores e soluções. Alguns dos nossos maiores crescimentos de nuvem foram impulsionados por setores com necessidades de negócios altamente específicas, como governo, serviços financeiros e saúde e ciências da vida”, disse Upchurch.
Falando sobre a transformação digital, Jay Upchurch analisou que as organizações que já adotaram a transformação digital prosperaram, enquanto as que não adotaram estavam simplesmente tentando sobreviver. “Como cada um de nós como indivíduos, as empresas tiveram que refletir sobre como operar durante a crise. Eles também tiveram que considerar como seria o mundo quando a pandemia terminasse e como eles precisavam adaptar os negócios em todo o mundo. Perceberam que a transformação digital é mais do que apenas capacitação digital”, detalhou. “Para se transformarem verdadeiramente, as empresas devem tanto habilitarem-se digitalmente quanto se tornarem digitalmente orientadas”, completou.
Nesse cenário, a capacidade analítica pode tornar as organizações melhores, ajudando-as a tomar decisões de negócios mais informadas e confiantes; e executar análises em tecnologia de nuvem multiplicando seu impacto potencial. “Cloud é mais do que apenas um driver de transformação de tecnologia; é um acelerador de transformação de negócios. A análise em escala na nuvem cria uma vantagem competitiva que era clara no início da pandemia e que hoje é a base para agilidade de negócios e resiliência de longo prazo”, explicou.
Citando a McKinsey, o VP e CIO disse que 70% das empresas que já usam nuvem planejam aumentar os orçamentos voltados para cloud. O mercado de nuvem pública deve crescer e atingir US$ 800 bilhões até 2024, com implementações em todos os setores – varejo, mídia, telecomunicações, educação, bancos, seguros, entre outros.