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Red Hat: código aberto define a próxima geração da TI

Entre dificuldades, mas também muitas realizações em um período difícil, a pandemia de Covid-19 reforçou o papel dos desenvolvimentos em código aberto. É o que defendeu o CEO da Red Hat, Paul Cormier, ao abrir o Red Hat Summit nesta terça, 10/5. Para o executivo, open source é o novo normal. 

“Nossas realizações durante a pandemia nos aproximaram do modelo open source. E é por isso que a inovação de código aberto está conduzindo grande parte do mundo do software. Diante da grande demanda durante a pandemia de Covid-19, os serviços digitais se tornaram uma necessidade para todos”, destacou Cormier. 

Ele destacou que esse novo normal depende dos caminhos que os empreendedores desejarem tomar, mas insistiu que ele inevitavelmente passará pelo desenvolvimento de código aberto.  O novo normal é como você definir, como você quer que seu negócio seja. Como será conduzida a próxima geração de TI. Mas a única maneira de se aproximar dessa inovação e realmente usá-la para acompanhar as constantes mudanças é por meio da adoção de tecnologia de código aberto.”

“Em seu cerne, o novo normal para a TI começa com open source. Software de código aberto fornece um canal que não limita inspirações ou aspirações. Este é o modelo Red Hat e é o modelo que nossos clientes acreditam. As tecnologia desenvolvidas em código aberto são a base das estratégias de inovação”, insistiu. 

Para ele, isso terá impacto inclusive sobre quem trilhou o caminho inicial da nuvem privada, mas que já começa a rever a estratégia adotada. “Oito anos atrás, o que soa como uma vida inteira em termos de TI, parecia que 90% das empresas estavam indo para um provedor único de nuvem. Muitos CIOs, tentando se antecipar ou atendendo pressões, entraram na nuvem antes de terem um plano concreto completo. Agora, quase uma década depois, esses CIOs estão descobrindo que aquelas escolhas não foram as melhores. Seja pelo orçamento, pela carga de trabalho, ou pela própria estratégia geral.”


Para o presidente da Red Hat, a flexibilidade necessária para diferentes respostas a diferentes desafios é melhor atendida com a nuvem híbrida. “Enquanto a nuvem traz valor tanto valor para algumas aplicações,  nem todos precisam ou devem estar em uma nuvem pública. Alguns aplicativos podem ser mais adequados a uma nuvem específica. Alguns aplicativos podem ser obrigados a executar serviços de consumo local no próprio modelo de nuvem. Essa é a beleza da nuvem híbrida, conceito que adotamos há muito tempo.”

Segundo ele, “os aplicativos, as cargas de trabalho, a infraestrutura devem estar e funcionar onde for preciso que estejam. Talvez seja no datacenter. Talvez seja na nuvem pública. Talvez seja em várias nuvens. Talvez seja no Edge. Nem toda nuvem pode atender às necessidades específicas de cada CIO. E tudo bem. É precisoter escolhas. É preciso ter nuvem híbrida”. 

“Nos próximos anos, a nuvem híbrida aberta será definida pela inovação de hardware no Edge. Parceiros da Red Hat como ARM, Nvidia, Intel e outros estão criando tecnologias que são mais do que apenas servidores inteligentes na borda. Essas soluções, com a estratégia e o software certos, podem funcionar como nuvens que se estendem muito além dos limites do datacenter tradicional. O líder de TI precisa se preparar e aproveitar essa evolução, criando ambientes de sistemas que podem se estender perfeitamente por todos esses espaços. Dos datacenters às nuvens privadas e públicas, para a borda da rede.”

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