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Edge computing muda a forma de fazer negócios

As tecnologias de nuvem associadas ao 5G promovem mudanças importantes em diferentes setores econômicos. E o Brasil tem potencial para alavancar produtividade com esses recursos. Como destaca o gerente de soluções wireless da Huawei, Bruno Alvarenga,  “o mundo está caminhando para o 5G, cloud e edge computing e o Brasil avança a passos largos para acompanhar esse movimento”.

Em entrevista ao portal Convergência Digital, Alvarenga observou que o país possui duas frentes relevantes: a agricultura, onde a Huawei possui diversas parcerias para desenvolver de aplicações como análises de solo e de cotações.  Outra vertente  é a indústria,  com um mercado gigantesco e onde a própria Huawei tem uma fábrica conectada com 5G em Sorocaba-SP.

“Nossa fábrica conectada  tem os robôs que carregam as caixas e dão mais agilidade para a própria logística. Fizemos isso em casa para automatizar nossa infraestrutura e usamos 5G como habilitador, usando cloud para fazer toda a análise”, exemplifica.

Um fator importante para esse movimento é o avanço do edge computing, cada vez mais significativo para aplicações que exigem baixíssima latência e, não por acaso, considerado uma tecnologia estratégica para 80% das prestadoras de serviços de telecomunicações.

“Em edge computing, fornecemos muita infraestrutura para operadoras e empresas com redes privadas. A gente provê datacenters, os servidores, mais próximos da origem de dados, do cliente final. Em B2C, temos, por exemplo, a parte de jogos, que exige uma análise em tempo real. Quando a gente leva para mais próximo para a origem dos dados, a gente consegue melhorar a latência”, ressalta.


Alvarenga observa que o 5G permite uma multiplicação de dispositivos conectados, em uma associação fundamental para as novas aplicações, com especial participação do edge computing. “O edge computing não é só o datacenter. O edge pode estar na estação radiobase, há muitas oportunidades vindo”, reforça.

O especialista da Huawei Brasil aproveita a entrevista para falar de aplicações que vão mudar o mundo a partir do 5G. Uma delas, inclusive, já está funcionando na China.  Trata-se do uso do 5G no porto de Tianjin Port, com uma produção anual de contêineres de 20 milhões de TEU e 20 mil funcionários.

O porto foi conectado com gêmeos inteligentes, direção autônoma, 5G, computação em nuvem e IoT. A aplicação foi vencedora do concurso do Mobile World Congress 2022. Outra área beneficiada pelo 5G é a segurança pública. “Aqui no Brasil, o uso da tecnologia ajuda muito na segurança pública”, relata Alvarenga.

O executivo da Huawei assegura que cloud, 5G e edge computing estão interligados, com computação em nuvem assumindo o papel de interconexão entre todas as novas tecnologias. Assistam a entrevista com o gerente de soluções Wireless da Huawei.

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