Huawei investe em micro-ondas para a acelerar a chegada do 5G na América Latina
Os participantes do Latam ITC Forum 2022, realizado entre os dias 23 e 24 de junho em Cancún (México) puderam conhecer de perto a linha de produtos da Huawei que utilizam a tecnologia de micro-ondas. A fabricante tem apostado no uso da tecnologia como backhaul no processo de aceleração do 5G.
Executivos da companhia lembraram que 2022 é o primeiro ano de uso comercial do 5G na região e que cinco países e nove operadoras já contam com serviços 5G. A GSMA prevê que em 2025, a taxa de penetração do 5G na América Latina chegará a mais de 11%, tudo isso com a tecnologia de micro-ondas desempenhando um papel significativo na implantação destas redes, já que 60% dos sites sem fio ainda usam o micro-ondas como backhaul no processo de aceleração do 5G.
A companhia reportou ainda que nos últimos três anos o desempenho de sua linha de soluções com o uso da tecnologia de micro-ondas foi totalmente verificado em implementações comerciais de 5G em larga escala em todo o mundo. De acordo com a Huawei, o uso da tecnologia pode oferecer às operadoras grande capacidade, baixo TCO e solução de arquitetura simplificada.
Na América Latina, a tecnologia micro-ondas é utilizadas em soluções de média e longa distância com espectro de média e baixa frequência (6-18GHz). Para atender esta demanda, a Huawei lançou a solução SuperLink, composta por uma antena multibanda três em um e um módulo RF quatro em um, que simplificam muito a quantidade e a complexidade do hardware de micro-ondas de média e longa distância e grande capacidade, facilitando a implantação e reduzindo o TCO geral de construção da rede em mais de 30%.
A companhia também apresentou a solução de banda E, Long-Reach, que inclui dispositivo de banda E de maior potência e antena de rastreamento de feixe inteligente de maior ganho, aumentando a distância de transmissão da banda E em até 50% e permitindo a implantação em larga escala de banda E.
Mantendo a preocupação com a sustentabilidade, a Huawei informa que as soluções podem reduzir o consumo de energia de 8% a 10%, além de reduzir também o volume de implementações de hardware, reduzindo o OPEX das operadoras em 10%.
