Oi Futuro cria Aliança Nave para atrair parceiros para capacitar jovens talentos
A transformação digital que se espraia pelos mais diversos setores gera dores do crescimento, e um sinal evidente é a demanda de profissionais de TICs, estimada em 675 mil pessoas até 2025. Ao discutir o tema no painel online Educação e tecnologia: como fomentar o gosto à inovação e à transformação social?, realizado pela Convergência Digital, um sinal foi reforçado: o setor privado precisa participar do processo de formação e qualificação.
Na Live, a presidente do Oi Futuro, Sara Crosmann, antecipou, em primeira mão, a criação da Aliança Nave, que passa exatamente pelo chamado a outras empresas que queiram participar do programa. “É uma nova fase para ampliar rede de parcerias em educação. A Oi continua sendo uma apoiadora importante, mas a gente quer incentivar pesquisas, fazer novas reflexões pedagógicas, através da concessão de bolsas, chamadas por editais. Incorporar novas tecnologias, IA, ciência de dados. E fortalecer esse programa como referência na formação docente”, contou. Os cursos gratuitos para professores podem ser acessados em: orbita.org.br
Já parceira do Oi Futuro, o CESAR School entende que sensbilizar empresas para o processo é essencial, contou a Head de Produtos e Projetos Educacionais, Cris Sanches. “As universidades e a educação formal não vão ser capazes de trazer os profissionais qualificados. A gente precisa convencer as empresas a investir em projetos como Nave, Next, Fest, Summer Jobs. Projetos que contribuem para esse desenvolvimento. Estamos em um processo de sensibilização das empresas de que elas de fato precisam estar juntas no processo de desenvolvimento e qualificação de profissionais para o mercado, que segundo a Brasscom, até 2025, serão 675 mil vagas disponíveis”, apontou.
A própria Cesar School nasceu com o objetivo de trazer a realidade do mercado de trabalho no processo de formação. Outro exemplo efetivo é o Nave, o Núcleo Avançado em Educação, um programa de Ensino Médio Integrado e Profissional desenvolvido pelo Oi Futuro em parceria com as secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e Pernambuco para discutir, estudar e aplicar aperfeiçoamentos sobre escola pública, com a oferta de cursos técnicos profissionais de tecnologias digitais.
“A maior parte das escolas continua entregando a mesma forma de aprender e ensinar. A gente consegue trazer uma proposta que aumenta o engajamento dos jovens pela educação. A gente precisa de uma escola que dialoga com a cultura do tempo e a linguagem, que potencializa novas tecnologias na aprendizagem, que integra novas áreas de conhecimento, que estimule uma dinâmica de troca entre educadores e alunos, e que traga projetos da vida real, conseguindo conectar a experiência de vida dos jovens com a rotina de aprendizagem”, adicionou a presidente do Oi Futuro, Sara Crosman.
Vinnicius Ferreira, que participou do Nave, destaca que a experiência abriu oportunidades – e demonstrou que a partir das oportunidades inúmeros talentos serão naturalmente despertados e encontrados. “O Nave me deu oportunidade de expandir a visão com relação a todo esse mundo, a enxergar o iceberg completo do que antes eu só conseguia ver uma pontinha, todo esse universo de oportunidades para poder criar. Na escola tive oportunidade de fundar a Cordel, que é uma startup de desenvolvimento a partir de demandas específicas do mercado, onde a gente consegue também potencializar os talentos que estão no nosso meio”, contou.
Para ele, “a experiência mostra que há muitos talentos, que podem fazer muito mais, se houver oportunidade. Abre a possibilidade de identificar jovens transformadores. O Nave identificou um talento que eu tinha e me deu um trampolim para alçar novos voos”, concluiu. Assista à íntegra da live.