O Convergência Digital estará em recesso entre os dias 23/12/2024 e 13/01/2025. A cobertura jornalística diária nesse período funcionará em regime de plantão. A equipe do portal deseja a todos os seus leitores e parceiros um ótimo Natal e um feliz 2025!

Mercado

TI lidera disparada de 491% de brasileiros em teletrabalho para exterior

A startup de câmbio Husky, que oferece transferências internacionais, divulgou um estudo sobre o perfil dos prestadores de serviços brasileiros que trabalham remotamente para empresas fora do país. A pesquisa foi realizada em novembro do ano passado e mostrou um aumento de 491%, entre 2020 e 2023 no número de profissionais residentes no Brasil que trabalham ou prestam serviços para empresas no exterior e que recebem pagamentos em moeda estrangeira.

O estudo também revelou que o valor médio de quem trabalha para o exterior é de US$ 2.655,22 mensais, cerca de R$ 13,5 mil. A área com maior concentração de profissionais é a de tecnologia da informação, somando 82% das pessoas que recebem transferências internacionais. Outras profissões, como designer, youtuber, analista de marketing e recruiter também aparecem na lista. A moeda mais utilizada para os pagamentos é o dólar: 9 entre 10 usuários da Husky recebem na moeda americana.

Na área de TI, a pesquisa indica que profissionais que atuam como desenvolvedores de software são os mais buscados por empresas estrangeiras, o que faz com que essa profissão seja a mais frequente (84%) entre todas as funções no segmento de tecnologia. Além dos programadores, os profissionais de Dados, Produtos, Projetos, Cibersegurança e Sistemas também estão em alta no trabalho remoto internacional.

A pandemia de Covid-19, a alta do dólar e a mudança para o trabalho remoto foram alguns dos fatores que contribuíram para o aumento do trabalho internacional nos últimos anos. No total, 53,40% desses profissionais estão localizados na região Sudeste do país, seguido pela região Sul (23,57%) e Nordeste com 14,41%. Entre os profissionais, a faixa etária de 26 a 35 anos representa 51,81% do grupo; em segundo lugar, estão os trabalhadores de 36 a 49 anos (24,60%), seguidos por profissionais da Geração Z, que tem entre 18 a 25 anos de idade (17,86%).

“O crescimento dos global workers é uma consequência de tudo que vivemos nos últimos 2 anos. Muita gente que já trabalha remotamente para empresas no Brasil por conta da pandemia decidiu apostar em uma carreira internacional, que além da alta remuneração, traz uma série de benefícios”, avalia o CTO da Husky, Maurício Carvalho.


Botão Voltar ao topo