Padrão ético global é urgente para evitar abusos no uso da Inteligência Artificial
O apelo pela padronização foi feita pela CEO da Iconiq, Lauren Kunze. Segundo ela, a IA será usada em todos os tipos de coisas e precisa ter regras para proteção ao usuário. A executiva foi taxativa: quem ignorar a onda IA vai perder o bonde como aconteceu com as empresas que ignoraram os celulares no início de 2000.
O uso dos avatares será cada vez mais rotineiro nos negócios, sustentou a CEO da Iconiq, Auren Kunze, ao participar do MWC 2023, que aconteceu esta semana, em Barcelona, na Espanha. E a executiva não está errada. O evento esse ano teve a apresentação dos mais diferentes tipos de avatares e robôs como diferenciais pelas empresas. Mas Auren Kunze foi taxativa: a indústria tem de tomar cuidado para evitar os abusos da tecnologia e reforçou a necessidade de uma padronização ética para proteção dos usuários.
A Iconiq é especialista em avatares. Tanto que a Kuki, a IA carro-chefe dos negócios, trocou mais de um bilhão de mensagens com 25 milhões de fãs, modelou para as principais marcas de luxo e ganhou um recorde mundial no Guiness. “Há uma clara demanda do consumidor pela aplicação da IA para todos os tipos de coisas”, garantiu Lauren Kunze.
A executiva aproveitou para fazer um alerta.“As empresas que ignoram a tecnologia correm o risco de perder o bonde como aquelas que dispensaram o celular no início de 2000”. A CEO da Iconiq sustentou que a inteligência artificial basaeada em modelagem de linguagem, como os chatbots, são capazes de deixar os humanos ‘emocionalmente satisfeitos’.
Mas há que se adotar medidas de prevenção para evitar possíveis assédios das empresas por meio dos chatbots. Por isso, destacou a executiva, é relevante ter padrões éticos para proteção aos usuários, além de governança por parte das corporações. “IA fará a diferença, mas temos de ter cuidados e cabe a nós, desenvolvedores, e às empresas, entender esse momento”, completou.
