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Tomada de decisão: Sai ‘o que aconteceu’ e entra ‘como aconteceu’

Previsão do Gartner é que, em 2025, 70% das organizações vão usar tecnologias de linhagem de dados para evitar o uso do instinto ou da intuição.

Até 2027, 90% das análises descritivas (“o que aconteceu”) e diagnósticas (“como ou por que aconteceu”) em finanças serão totalmente automatizadas. Além disso, daqui a dois anos, 2025, 70% das organizações vão usar tecnologias de habilitação de linhagem de dados, como análise de gráficos, aprendizado de máquina (ML), inteligência artificial (IA) e blockchain como componentes críticos de sua modelagem semântica. A previsão é do Gartner.

“Há uma tendência recente de fornecedores de ferramentas de análise e inteligência de negócios (A&BI) adquirirem fornecedores de ciência de dados e aprendizado de máquina, o que indica um desejo de alavancar esses recursos para automatizar a geração de informações descritivas e de diagnóstico”, disse Matthew Mowrey, analista diretor sênior de pesquisa na prática financeira do Gartner. “As plataformas de A&BI de hoje estão mudando a ênfase do analista como consumidor para o tomador de decisão como consumidor”, adicionou o especialista.

Segundo ele, quando dados mal compreendidos são usados, os tomadores de decisão geralmente recorrem ao instinto ou à intuição, o que nem sempre dá precisão para a última palavra. De acordo ainda com o Gartner, um ambiente de dados cada vez mais regulamentado, juntamente com um volume crescente de demandas de dados e suporte à decisão, está levando as organizações a buscar soluções mais ambiciosas.

A tomada de decisão apoiada pela inteligência artificial está apenas emergindo como uma inovação prática e pronta para uso, afirma Mowrey, do Gartner. Nos próximos cinco anos, haverá um amadurecimento efetivo no mercado. “Vamos ver uma mudança real no uso da IA no mercado financeiro e começando o quanto antes”, completou o analista.


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