Febraban Tech 2023

Caixa, hoje com Microsoft, vai para multicloud híbrida e aposta no MEI

"Fizemos uma rodada com os principais fornecedores. Vamos para a aprovação, contratação e implementação", revela a VP de tecnologia digital da Caixa, Adriana Salgueiro.

Especial Febraban Tech 2023

A Caixa Econômica Federal decidiu partir para a multinuvem. O banco já avançou em tratativas com os principais fornecedores, tem orçamento ainda para 2023 e avança na aprovação do projeto para abrir as contratações. “Vamos trabalhar em cima da multicloud híbrida com um broker só”, revelou a vice-presidente de Tecnologia Digital da Caixa, Adriana Salgueiro.

“Hoje rodamos na nuvem com o parceiro Microsoft Azure e estamos fazendo a discussão da estratégia de nuvem híbrida, organizando esse movimento e abrindo para novos players, em nuvem híbrida e multicloud. Acabamos de fazer uma rodada de duas semanas envolvendo todos os principais fornecedores, nessa estratégia de migração. E fizemos um seminário interno até para entender os desafios dessa jornada”, disse a VP de tecnologia da Caixa durante o FEBRABAN TECH 2023, nesta quarta, 28/6.

Ela adiantou que o banco já tem orçamento para este ano e a multinuvem também já está nos planos para 2024. “Fechamos a estratégia ouvindo todos os parceiros. Agora é a aprovação no âmbito da Caixa, nas instâncias colegiadas. Vamos seguir esse rito e partir efetivamente para a implementação, para as contratações que se seguem. Tem essa previsão tanto no orçamento deste ano como na programação que fizemos para 2024 e que sobe para aprovação exatamente neste mês.”

“A gente tem um desafio grande, porque essa tecnologia acabou movimentando o consumo de custeio. Cloud consome custeio dos bancos, e no poder público a conta de custeio é difícil de fechar. Mas também lança o desafio de mercado, de modelos de negócios, como encapsular para consumir o Capex na origem desses grandes projetos”, destacou.


A VP da CEF lembrou que o aplicativo Caixa Tem foi convertido para o ambiente de nuvem e está no centro das estratégias do banco, associando a importância de atender a população de baixa renda no Brasil com decisões tecnológicas. “Não era nuvem no nascimento, mas fizemos a virada. Temos hoje a maior plataforma digital social do País. E isso só foi possível apontando para a nuvem. Precisava ser um aplicativo leve e é o mais leve do mercado, para rodar em qualquer dispositivo. No início eram 3,9 MB. Hoje são 11,6 MB, ainda muito leve”, disse Adriana Salgueiro.

Em especial, a Caixa está formando uma parceria com o Sebrae para turbinar o alcance da plataforma em direção aos pequenos empreendedores. “No Caixa Tem, muito em breve vamos fazer lançamento da conta digital para pessoa jurídica MEI. A gente vê com bons olhos essa necessidade do empreendedorismo. O próprio indicativo das poupanças que já são voluntárias, não necessariamente as que são creditadas como benefício, apontam para a possibilidade para diversificar a plataforma. Estamos fazendo uma parceira com o Sebrae para vislumbrar essas outras possibilidades na oferta de serviços bancários, na centralização de benefícios sociais.”

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