Febraban Tech 2023

Mainframes são estratégicos na jornada dos bancos para nuvem

Os mainframes se renovaram, ficaram mais ágeis e estão prontos para novas tecnologias, entre elas, a computação quântica, diz Catherine Furaste Fagundes, diretora de IBM Brasil zStack.

Especial Febraban Tech 2023

A estratégia para a nuvem dos bancos passa pelo mainframe. Nessa jornada, o foco da TI deve estar na integração dos ambientes e em uma avaliação de FinOps para entender quais os ambientes precisam ser modernizados. “O ponto de partida é uma avaliação financeira observando a criticidade dos ambientes e dos dados”, disse Catherine Furaste Fagundes, diretora de IBM Brasil zStack, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o FEBRABA TECH, realizado, em São Paulo, de 27 a 29 de junho.

De acordo com ela, 45 dos 50 maiores bancos globais usam mainframes e estão em movimentação acelerada para a nuvem. “A cloud é uma realidade. A gente tem estudos do IDC que mostram que 89% de médias e grandes empresas vão manter seus datacenters tradicionais, porém, ao mesmo tempo, indicam que o caminho é híbrido. Então, isso vai passar por ambientes tradicionais, por nuvens privadas e nuvens híbridas. É superimportante garantir a integração dos ambientes”, apontou. “Mais de 70% dos ambientes transacionais do mundo passam pelos mainframes, mas, quando olhamos os custos, menos de 10% do custo total de tecnologia está relacionado aos mainframes”, acrescentou. 

Na jornada dos bancos em colocar o cliente no centro, é necessário possibilitar novos processos de forma ágil. “Hoje o mainframe tem se renovado e é possível ter, a partir do mainframe, uma orquestração de diversos ambientes com a definição mais ágil”, explicou a executiva, detalhando que grande parte dos workloads transacionais passa pelos mainframes, que tem, segundo Fagundes, um papel central para garantir a disponibilidade e a segurança dos serviços que são altamente regulados. 

Os mainframes são adotados, principalmente, para ambientes críticos e que requerem alta disponibilidade e segurança. “Mainframe é uma tecnologia que está aí há mais de 50 anos. A cada geração de mainframe buscamos inovar e trazer as tecnologias combinadas para os clientes. Hoje, temos um sistema que chamamos de Quantum Safe, que já tem alguns algoritmos que dificilmente serão quebrados pela computação quântica disponibilizados no mainframe”, disse. 


Botão Voltar ao topo