Dell Technologies: Multicloud e FinOps são caminho sem volta
A diretora-sênior de Vendas da companhia, Patricia Tosmann, diz que as 'nuvens inteligentes', em que as empresas decidem quais aplicações ficam em casa e quais vão para a nuvem pública, são uma jornada sem 'fórmula única'.
Os bancos têm feito a migração para a nuvem e nessa jornada enfrentam os desafios de continuar no processo de modernização, avançar nos canais digitais e ter soluções mais ágeis para atendimento aos clientes, enquanto orquestram todas as nuvens.
“Esse processo vem acontecendo ao longo do tempo; nem sempre de maneira tão planejada. Quando olhamos hoje para o setor financeiro como um todo, cerca de 80% das instituições já utilizam, pelo menos, uma nuvem. A grande maioria utiliza mais de uma. É um processo sem volta e, no nosso entendimento, no melhor cenário – como diz o Gartner – o cenário de smart smart”, assinalou Patricia Tosmann, diretora-sênior de Vendas da Dell Technologies, em entrevista à CDTV, durante o FEBRABAN TECH 2023.
A nuvem inteligente a que ela se refere diz respeito a entender quais aplicações devem ficar dentro de casa e quais podem ir para a nuvem pública. É construir uma estratégia que não seja cloud first, de colocar tudo na nuvem pública, e sim para que se olhe de forma inteligente o que faz mais sentido em termos de aplicação. “Não existe uma fórmula única. E este setor tem fintechs e tem grandes bancos que têm legados importantes para carregar”, salientou, acrescentando que há instituições em todos os estágios.
De acordo com a executiva, tanto as empresas que nasceram agora como as que estão reavaliando a estratégia têm optado pelo cenário multicloud. “Vai ser um cenário multicloud, porque, quando você olha para as aplicações, fintechs e grandes bancos têm necessidades diferentes, são workloads diferentes. Mas todas as instituições financeiras estão neste caminho e têm olhado para a estrutura de FinOps”, disse. Esse modelo vai na linha da previsão da IDC, em seu estudo Predictions Brazil 2023, de que o amadurecimento do uso da computação em nuvem fará com que as empresas busquem maior controle sobre uso e gastos na nuvem.
Neste sentido, segundo a IDC, haverá maior ênfase em otimização (e redução) de custos por meio de automação e avanço do FinOps; a TI terá que priorizar estratégias que simplifiquem a gestão e a conectividade com a nuvem, tornando os ambientes híbridos e multicloud mais eficientes; e as as áreas de negócio buscarão entender como cloud pode contribuir para sua imagem e resultados relacionados com ESG.
Como direcionamento estratégico, a IDC apontou que os ambientes de TI estão se tornando cada vez mais híbridos e distribuídos, passando a incorporar capacidades de nuvem – e, muitas vezes, múltiplas nuvens – para atender aos diferentes requisitos de cada workload e de cada processo de negócio. Segundo a consultoria, tornar essa evolução frictionless é atrativo e necessário. Assista à entrevista com a diretora-sênior de Vendas da Dell Technologies, Patricia Tosmann.