Solução para ATMs da Fóton cresce 30% e vai chegar a 40 mil terminais
Ainda que os canais digitais sejam a preferência para transações, caixas automáticos movimentam R$ 5,4 bilhões por ano. "Operações com dinheiro ainda são muito fortes no Brasil", diz Paulo Lemos, diretor de TI da empresa nacional, que completa 30 anos em 2023.
Ainda que o ritmo de crescimento das transações por canais digitais avance aceleradamente, mais de R$ 5,4 bilhões ainda são transacionados por meio dos caixas eletrônicos no País. Até por isso, esse canal de atendimento também é influenciado pelas inovações e atualmente funciona com toques de dedo, à semelhança das operações pelos celulares.
Não é por menos que a Fóton, que está completando 30 anos de experiência no setor financeiro, prepara um novo salto no número de equipamentos que rodam a solução tecnológica dos ATMs, como destacado pelo diretor de TI da empresa, Paulo Lemos, em conversa com a Convergência Digital durante o FEBRABAN TECH 2023.
“Apesar do crescimento do digital no geral do mercado acontecer em um movimento frequente, o mercado de ATMs continua muito forte porque a operação com dinheiro no Brasil ainda é crescente. Então precisamos garantir essa operação nos bancos”, afirmou Lemos.
“Temos uma solução específica de atendimento para ATMs, o software que roda nos ATMs dos bancos, que atualmente sustentam 30 mil terminais, e temos a perspectiva para este ano, por conta de negociações com vários clientes, para ampliar esse número em mais um terço. Vamos chegar a 40 mil terminais com os novos negócios projetados para 2023”, emendou o executivo.
Ele ressaltou que, independentemente do canal de atendimento, os investimentos em tecnologia pelo setor financeiro são grandes e perenes. “O crescimento é constante. E cada vez mais os bancos vêm investindo, tanto para modernizar as soluções de atendimento que têm hoje, como também a parte de segurança. Por isso mesmo os sistemas são muito focados em garantir a segurança, com uma série de camadas de autenticação, de verificação, para garantir que as soluções sejam muito seguras, porque estamos falando de máquinas com muito dinheiro.”