Vivo quer ‘APIficar’ a infraestrutura por novos serviços e negócios
"Temos empresa de cloud, de cibersegurança, de IoT e Big Data, e recentemente compramos um integrador. A ideia é 'APIficar' a infraestrutura por novos serviços", diz a diretora executiva de B2B da Vivo, Débora Bortolasi.
Na era do software, as próprias redes de telecomunicações se adaptam para capturar o máximo da economia digital. Como destacou a diretora executiva de B2B da Vivo, Débora Bortolasi, durante a Febraban Tech 2023, realizada na semana passada, em São Paulo, o setor deve apostar no desenvolvimento de APIs e nas parcerias para fomentar novos serviços e modelos de negócio.
“O B2B é o grande catalisador de novos serviços, novas aplicações, novos tipos de uso, em um modelo de cocriação, de fazer com os clientes, de trazer startups que impulsionam a criação de novos produtos”, afirmou a executiva em conversa com o portal Convergência Digital. Para a diretora de B2B da Vivo, esse caminho inclui “APIficar a infraestrutura”, reproduzindo por aqui o movimento global incentivado pela associação internacional das operadoras móveis, GSMA.
“A ideia é que o setor de telecomunicações passe a APIficar a infraestrutura para que partir dessas APIs a gente entregue serviços que modelem novas aplicações, aplicações que podem ter perspectivas de segurança, de antifraude, de processos de autenticação, a partir do consumo desse tipo de informação ou característica de uso de rede que ajude os clientes nesse percurso”, afirmou.
Ela destacou o avanço na implementação do 5G no Brasil, mas lembrou que a transformação digital abrange todo um ecossistema além da mobilidade, o que levou a Vivo a investir em diferentes empresas. “Hoje, temos uma empresa de cloud, de cibersegurança, de IoT e Big Data, e recentemente compramos a Vita IT, um integrador de network, que compõe esse ecossistema do B2B, para ajudar o setor, os clientes, nessas novas adoções.”
Tudo isso retroalimentado pelo próprio 5G, que viabiliza um mercado de dados ainda maior. “O 5G, com múltiplos dispositivos conectados, vai gerar um volume de dados que vai passar por um cenário muito forte de modelamento de informação, para gerar insight, decisões de negócio e para trazer uma melhor experiência para o usuário final de cada setor.” Assista a entrevista com Débora bortolasi, diretora executiva de B2B da Vivo.
