Governo

Governo decide se compra de PC como serviço inclui software e manutenção

"Compra como serviço se alinha à estratégia de governo digital e envolve sustentabilidade, pensando o ciclo de vida dos objetos", diz a diretora da Central de Compras do Ministério da Gestão, Lara Brainer.

A primeira licitação federal “como serviço”, com base na nova legislação, será para computadores e notebooks e o Ministério da Gestão está na fase de decidir o que essa aquisição vai englobar – ou seja, se também o “como serviço” se estende ao software, por exemplo. 

Ao participar da IV Workshop da Abep TIC, nesta quinta, 20/7, em Brasília, a diretora da Central de Compras do Ministério da Gestão, Lara Brainer, destacou que o modelo “como serviço” é uma das respostas para a exigência de que as compras públicas sejam mais sustentáveis. 

“Não se trata de pensar a compra apenas pelo menor preço, mas no retorno para a sociedade para a utilização da verba pública”, afirmou. A sustentabilidade, lembrou, pode ser abordada de diferentes maneiras em licitações. 

“Pode ser uma contratação verde, com utilização de produtos reciclados; a questão de pensar no ciclo de vida do objeto; o viés social, incentivando o desenvolvimento local, de empresas da localidade; políticas de integridade, políticas de cotas para mulheres”, disse Lara Brainer. 

Para ela, a contratação como serviço endereça essas questões. “A contratação como serviço vai se alinhar à estratégia de governo digital. Pensa na melhor utilização do recurso público, porque temos a orientação de substituir o parque tecnológico, mas como fazê-lo se ficou de lado a sustentabilidade no ciclo de vida do objeto? Então estamos trazendo a contratação como serviço como um viés de solução desse problema.”


“Estamos finalizando a metodologia para definir se essa contratação de computador como serviço vai ser só do hardware, vai ser do software, manutenção é abarcada. Estamos na fase de conversa com o mercado para fechamento do que vamos colocar. Mas posso garantir que será a melhor contratação possível nesse objeto para a administração, pensando a solução como um todo, não um item, pensando a logística da contratação como serviço.” Assista a entrevista.

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