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TCU: Destreza digital é requisito obrigatório ao servidor público

Para o auditor chefe de governança e inovação do TCU, Wesley Vaz, só assim será possível resolver problemas de forma mais ágil. "E não precisa ser tecnológo, não tem de programar, tem de pensar", acrescenta.

O serviço público tende a se situar no fim do ciclo de adoção de tecnologias, mas é preciso despertar para o movimento que acelera as boas práticas dos primeiros entusiastas. Como defendeu o auditor chefe de governança e inovação do TCU, Wesley Vaz, durante o IV Workshop ABEP TIC, realizado em Brasília, na semana passada, “é preciso desenvolver a destreza digital daqueles que precisam trabalhar no mundo público”. 

“O que se busca é aumentar a destreza digital dos profissionais de todas as áreas, para que tenham condições, diante de um problema difícil de resolver, imaginar, junto com os parceiros internos e externos, que tipo de ferramentas, quais tecnologias existem e que vão ajudar a resolver esse problema. Quanto mais a gente tiver conhecimento e quanto antes tiver a experiência de uso, antes conseguiremos resolver esses problemas”, afirmou Vaz. 

Durante o workshop, ele defendeu que o papel de liderança para essa digitalização inteligente não implica em ser tecnólogo, mas conhecer o cardápio disponível para melhor responder a cada desafio. “Empresas que se transformaram digitalmente o fizeram graças a capacidade digital de seus lideres – e isso não é aprender a programar ou instalar um programa, mas entender o que a tecnologia pode fazer par ao meu problema, não necessariamente como a tecnologia funciona. Para isso é preciso ter clareza do problema e entender para que a tecnologia serve.”

“O quanto antes o líder conseguir entender o problema que precisa resolver e quais ferramentas podem ajudar, melhor. Isso é mais tranquilo em ambientes multidisciplinares, em mesas com especialistas de politicas, especialistas de tecnologia, especialistas no funcionamento do órgão para que em conjunto façam a solução acontecer. Ao entender isso fica mais claro que os investimentos necessários e as capacitações das áreas de negócios são tão importantes”, disse o auditor do TCU. Assista a entrevista.


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